Joinville patrola, e travessura no Scarpelli

Carlos Junior / Notícias do Dia
Nos dois jogos do sábado, uma goleada que chama muita atenção e mais uma aprontada do Moleque Travesso dentro de Florianópolis.

Em Joinville, Artur Neto deu uma tacada alta para enfrentar o Guarani. Seis alterações no time, sendo apenas duas por suspensão. E nem precisa dizer que a primeira impressão foi boa. Com 26 minutos, o jogo já estava 5 a 0. Dois novos volantes, Artur Maia no meio e Matheus Carvalho na frente trouxeram duas coisas que faltavam ao JEC: o segundo homem de armação e a opção de velocidade para fazer dupla com Kim (Ronaldo teve chances demais e não aproveitou). Ignorando o placar, se viu um time que, finalmente, dá sinais de evolução.

Eu sempre trago a teoria que é necessária uma sequência de jogos como "contraprova" da evolução do time. Nos dois próximos jogos, contra Chapecoense e Figueirense, as alterações de Artur, que diga-se de passagem foram bem feitas, serão testadas. O Guarani nem teve tempo para fazer uma graça, já que a fatura estava definida no meio do primeiro tempo.

E se tem alguém que sai derrotado da Arena, além do Guarani, é Lima. O resultado é uma vitória pessoal de Artur Neto. Deu o recado que não precisa dele no time, depois da goleada. Se os resultados colaborarem, o técnico vai conseguir deixar o atacante à distância, quieto no banco de reservas.

Luiz Henrique / Figueirense FC
No Scarpelli, o primeiro tempo dava pinta que o Figueirense não teria dificuldade para ganhar do Juventus. O jogo estava tão sob controle que o criticado Marcelo Toscano fez dois gols. Tanta facilidade talvez tenha feito relaxar.

Só que na segunda etapa, Pingo fez o Juventus jogar da mesma forma que no primeiro tempo contra o Joinville. Rápido, abusado, saindo na velocidade, usando Leandrinho como pivô e apostando nas boas jogadas de Giso, uma das boas surpresas do Estadual. E olha que o time de Jaraguá teve grande chance de virar o jogo.

O que dá pra tirar de conclusão do jogo: primeiro, que o Figueirense não é um time confiável, nem com a vice-liderança do primeiro turno. Falhas individuais ainda são muitas para serem consertadas, além do crítico problema do ataque que não convence ninguém. Mesmo com dois gols, Toscano não me convence que é capaz de ser titular. Depois, o Juventus mostra que é o melhor time do grupo dos "pequenos" no campeonato. Mesmo com elenco reduzido comparando com Metropolitano e Atlético, é o time que joga mais certinho, muito bem armado por Pingo, que conseguiu fazer muito diante das limitações do grupo. E por último, mais uma prova que é necessário muito mais para o alvinegro enfrentar a Série B. Esse time até pode não correr risco de cair. Mas para conseguir acesso, falta muito.


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