Jogue bola que a torcida e a confiança vem junto

Rafael Ribeiro / CBF
Alheio à tudo o que aconteceu na abertura da Copa das Confederações, com protestos, vaias à presidente e ao cara que manda na Fifa, tivemos um jogo de futebol.

Nos últimos dias venho olhando com desconfiança a seleção brasileira. Quero que ela me convença que pode ir longe na Copa com boas atuações coletivas e individuais. O torcedor desconfiado quer o mesmo. Aquele que vaia uma atuação quer ver o time jogando bola. Hoje, não pode reclamar.

O time se impôs desde o começo do jogo. Fez o primeiro logo no início, fechou os espaços, controlou o veloz time japonês e venceu ao natural. Ainda que o time nipônico não tenha jogado o que se esperava, a vitória foi merecida. Neymar, que não só eu pego no pé pelas suas atuações com a amarela, hoje fez o que se espera dele.

Não é a garantia de que "a seleção é um timão", mas sem dúvida é um bom início. Uma boa fase não se caracteriza por um jogo, e sim na sequência. E a Copa das Confederações pode servir para estabelecer a boa sequência, definir o elenco e ir para a preparação final.

As vaias foram justas. A Fifa fez de gato e sapato no país, e caiu no colo de Dilma encarar a situação do derrame de dinheiro público para uma competição privada, com estádios que dificilmente encherão depois de 2014, aceitando o acordo que seu antecessor fez, sem nada fazer para evitar isso.

Para o futebol, somente aplausos. Tudo no seu devido lugar.


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