Tigre perde a segunda, sem nem tentar um crime

Digão comemora um dos dois gols que fez / Lancenet
Vadão tem deixado claro, e eu concordo com ele, que a primeira meta do Criciúma na Série A é chegar aos famosos 43 pontos para evitar o rebaixamento. Depois disso, o que vier é lucro.

Até aí tudo bem, mas nos últimos dois jogos, e principalmente contra o Fluminense, o Tigre não jogou bola. Esperou o adversário e não se dispôs a trabalhar jogadas para tentar sorte diferente. Aí fica difícil.

Saindo da característica ofensiva do Estadual, Vadão montou uma linha de quatro homens de marcação no meio para segurar o Flu, abrindo mão até da possibilidade de um contra-ataque bem encaixado. Com isso, o time acumula a segunda derrota e terá, nos dois próximos jogos em casa, contra Santos e Flamengo, a obrigação de pontuar para não perder terreno.

Ainda não há motivo pra pânico, mas o título estadual não pode encobrir a necessidade de mais qualidade, talvez não no elenco, mas no futebol apresentado. Se o time não render com o que tem, e aí dá pra incluir, por exemplo, Daniel Carvalho, que entrou hoje ainda acima do peso, aí é hora do clube ir às compras, em um mercado que logo abrirá para o exterior e com as opções disponíveis na Série B.

Perder para Inter e Fluminense, dois favoritos ao título, e fora de casa, não é nada anormal. Preocupa que o time não jogou futebol nem pra tentar um crime. Não tá certo ficar rifando bola ou entregando para o atacante Lins se virar.

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