Sem forçar, líder Chapecoense bate o pobre Avaí

Rodrigo Goulart / Diário do Iguaçu
Jogo de time do G4 contra adversário na zona de rebaixamento. Pelas campanhas dos times, quem está lá em cima não teria dificuldades pra vencer quem luta pra não cair.

Aconteceu em Chapecó. A Chapecoense não precisou apertar o passo para vencer ao natural o Avaí. Foi para campo bem organizado, sabendo das fraquezas avaianas, e ao final do primeiro tempo já estava com a fatura liquidada. Em nenhum momento o time de Hemerson Maria, sem alma ou motivação, sequer fez por merecer coisa diferente. Vitória justa do agora líder da Série B, com uma partida a menos.

Gilmar Dal Pozzo soube ler o adversário. Conhece as (muitas)  falhas do Avaí, segurou um pouco no início da partida e botou o bloco na rua depois dos 20 minutos. Dão e Athos marcaram dois gols no primeiro tempo, e o Avaí voltou para o segundo já com mais uma derrota assimilada. Isso facilitou o trabalho da Chape, que baixou o ritmo, ainda fez mais um com Bruno Rangel, e acabou tomando o gol de honra na final.

Enquanto o time verde segue firme e forte no G4 da Série B com atuações convincentes, o azul está perdido. Diria eu no fundo do poço. Um time sem alma, que muito fala mas pouco age, sem padrão e sem fazer jus à grana que foi gasta, principalmente para montar o tal "meio-campo dos sonhos" que hoje não povoa nem pesadelo. A entrevista coletiva de Hemerson Maria diz tudo: parabenizou o adversário, disse que tem que trabalhar bastante e que não entende por que o time não funciona. Júlio Rondinelli foi na mesma corrente, dizendo que se sente "muito incomodado".

Para o Avaí, hora de começar em pensar em 2014, depois de lutar para escapar do rebaixamento, buscando um mínimo de organização no que resta do campeonato. Hoje, é um amontoado de jogadores em campo sem vibração alguma. O acesso não lhe pertence.


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