Por que o JEC não embala?
Luciano Moraes / Notícias do Dia |
O time de Ricardo Drubscky continuará no G4 ao fim da rodada, é verdade, mas terá pedreiras pela frente, com quatro jogos fora de casa nas próximas seis rodadas: Sport, Chapecoense, Boa Esporte e Figueirense.
Contra o Guaratinguetá, faltou o algo a mais para levar os três pontos. Ao contrário da derrota para o Avaí, quando havia a desculpa do campo molhado, dessa vez não tinha desculpa: time que quer terminar o campeonato no G4 tem que patrolar esse tipo de adversário, que provavelmente vai jogar fechado para garantir um ponto.
E foi a cartilha Leandro Campos: um ferrolho pra congestionar o meio, deixando abertas as alas para o JEC entrar. E quem disse que entrou? Eduardo esbarrou nas dificuldades e Bruno Costa mais encerou do que jogou. O time lutou para fazer 1 a 0 com Kim, em jogada de Liguera pela direita. Mas jogou tudo fora na desorganização da zaga, quando Eduardo Arroz teve um pouco de sorte, contando com o desvio para empatar.
Mesmo tomando o gol, o time do JEC é superior e deveria ter feito mais. Não fez, e Ricardo Drubscky mais uma vez inventou. Colocou Alex Faria, rapaz que veio do Friburguense para fazer testes no clube, como salvação. Não funcionou. Na coletiva, chegou a dizer que Bruno Costa jogou bem e que "os adversários estão atrapalhando". Facilitando é que eles não estariam, né professor?
Contra o Sport, provavelmente Drubscky vai voltar com os três volantes para tentar um gol no contra-ataque. Pode até ser que funcione. Mas em nada vai adiantar se o time não se encontrar dentro da Arena. A vaia foi geral após o fim do jogo. A pressão aumenta, e a gordura que o time acumulou acabou. Difícil tentar adivinhar a cabeça de um técnico que muda sua convicção a cada rodada. O time não consegue estabelecer uma sequência e joga sem inspiração alguma dentro do seu estádio. E o torcedor vai irritado pra casa.
Comentários
Postar um comentário