Ansiedade que leva à "empatite" e impaciência

Aguante / Chapecoense
O torcedor está tão ansioso para poder comemorar o acesso da Chapecoense à Série A que, sob tensão, perde as estribeiras. Vaias ao fim de mais um empate do time, o sexto seguido, desta vez com um homem a mais em campo por um bom tempo da partida.

Parece aquele jogo de vôlei em que o time está no match point. O último ponto parece longo, mais difícil que o normal, sofrido.

Voltando ao futebol. O time de Gilmar Dal Pozzo, desfalcado de Athos, não teve qualidade e não foi nem sombra do time que impressionou o país. O próprio técnico, aliás, disse na coletiva que a tal da ansiedade só existe para torcida e imprensa. Não é verdade. O time parece que as vezes esquece da organização tática para tentar fazer gol de qualquer forma, na base do tranco ou do chuveirinho. E Gilmar, mesmo tendo uma campanha maravilhosa, toma decisões estranhas, mantendo Potita, um jogador limitadíssimo em campo,
para deixar Rodrigo Gral no banco.

Sorte que do outro lado tinha um adversário ruim, sem qualidade ofensiva, que poderia ter marcado no primeiro tempo, mas que não teve sucesso.

O Criciúma passou por situação parecida no ano passado, com problemas para dar o xeque-mate rumo ao acesso. Falta muito pouco para que a Série A se confirme, mais exatamente uma vitória, ou três empates.

A elite vai chegar. Mas com um pouco de drama e sofrimento para dar suspense. Tem que dar muita coisa errada para o projeto afundar.

Mas calma moçada. Calma que vai dar certo. É só se concentrar, o técnico não inventar, jogar com o mesmo padrão de sempre (o famoso feijão com arroz) que o objetivo será alcançado.


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