Game Over para Avaí e JEC. Figueira ainda tem uma vida

Como em um jogo de videogame, Avaí e Joinville brigaram, passaram por adversários difíceis, penaram em certos momentos, mas acabaram ficando sem vidas na antepenúltima fase antes do final do campeonato. Cada um com seus problemas, acabaram falhando no momento chave e vão passar mais um ano na Série B. Já o Figueirense ainda está vivo, arrebentado mais vivo. Tem ainda uma vidinha para tentar passar lá no final.

O Joinville, que deu tanta esperança pro torcedor depois das vitórias contra Figueirense, Paraná e Paysandu, acabou voltando à mesmice de outros tempos ao empatar com o Oeste e perder de forma vexatória pro São Caetano. Se tivesse perdido mostrando vontade, era uma coisa. Mas perdeu com uma apatia incrível, que contradisse todos os discursos da semana de que o time iria se esforçar. Inaceitável perder para o lanterna, ainda mais de virada. E não adianta botar a culpa na arbitragem, que se baseou no videotape para anular um pênalti em Edigar Junio, o único que se salvou na noite de sábado.

O Avaí vai na mesma corrente. Seis derrotas seguidas de um time que aparecia como um renascido favorito ao G4. Tudo foi jogado fora em meia dúzia de rodadas. Aí, com a vaca indo pro brejo, surge a história dos salários atrasados. Mas não faltou dinheiro, faltou futebol. Na hora de engatar a quarta para acelerar para o sprint final, a caixa de câmbio quebrou e o time ficou desgovernado. E não duvido que, mais uma vez, sobre para Hemerson Maria.

E o Figueirense respira. Podia ter vencido o Oeste, que não quer mais nada com o campeonato. Empatou, mas ainda tem possibilidades. Antes de torcer contra Icasa, Ceará e Sport, o time de Eutrópio precisa vencer as duas que faltam. Tarefa feita, é ver se dois desses três não marcam quatro pontos. É algo bem possível, mas de nada vai adiantar se o time alvinegro não for perfeito nos dois próximos finais de semana.

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