Figueirense x Joinville, as decisões: parte 1, 1979 e 1983

Como todos os anos, o Blog inicia hoje uma série contando a história das decisões de Estadual envolvendo Figueirense e Joinville. Foram três decisões entre os times até hoje, e uma temporada em que o JEC levou o título e o Figueira ficou em segundo.

Por isso, o post de hoje tem duas temporadas. Cabe explicar que em 1979 não houve final. O campeonato daquele ano teve um hexagonal final, em pontos corridos, onde além do JEC (entrou com um ponto extra) e Figueira, também participaram Caçadorense, Chapecoense, Joaçaba e Criciúma.

Na última rodada, o Joinville empatou com a Chapecoense em 1 a 1 e o Figueirense bateu o Joaçaba, 2 a 0. Foi o segundo título seguido de uma série de oito de um time que dominou quase uma década inteira. Mas dessa vez, não teve uma final com confronto direto entre campeão e vice.

Em 1983 também não houve final. Um quadrangular decisivo em pontos corridos definiu o campeão daquela temporada, mas quis a tabela que Figueirense e Joinville se enfrentassem na última rodada, com o tricolor jogando pelo empate para assegurar o caneco.

Durante a fase final, que também teve Criciúma e Avaí, o Joinville venceu quatro jogos e perdeu apenas um, para o Tigre, na segunda rodada. No confronto do primeiro turno, no Ernestão, o JEC venceu por 1 a 0, gol de Zé Augusto. Com campanhas idênticas, o tricolor do norte foi para o jogo decisivo com dois gols a mais no saldo, o que lhe dava a vantagem do empate no Scarpelli.

Assim aconteceu, o Joinville segurou o ataque alvinegro, que tinha o artilheiro Albeneir (24 gols, 13 a mais que Nardela, maior goleador tricolor), manteve o zero a zero e levou o hexacampeonato seguido. Os dois times seguiram dominando o futebol no Estado até o ano seguinte quando, de novo, se encontraram na última rodada. Mas isso é papo para outro post.

A ficha do jogo decisivo, que aconteceu em 18/12/1983:

Joinville: Naresi; Sidnei, Adilson, Léo e Jorge Silva; Palmito e Zé Augusto (João Paulo); Nardela, João Carlos, Vagner e Ademir.

Figueirense: Luiz Carlos; Almir, Levir, Carlos Roberto e Hamilton; Mundinho, Balduíno e Oliveira; Tadeu, Albeneir e William.

Árbitro: Antônio Rogério Osório, auxiliado por Dalmo Bozzano (Mozart Badia) e Alan Giovane Abreu.

Renda: Cr$ 17.358.000,00

Em vídeo: a festa do título tricolor, onde Adilson levanta a taça do hexacampeonato, gravado pelo Marcos Messias, do site Nasceu Campeão:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vistoriando

Lambanças do SBT

O Ranking "BdR" do Futebol Catarinense 2019