Nada muda no quadrangular. O "mata-mata" pode decidir muita coisa

Com dois empates nos dois jogos do quadrangular, não mudou o cenário da classificação. O Figueirense permanece líder, com Metropolitano e Joinville empatados, e o Criciúma na lanterna. Na quarta-feira começa o que o técnico do JEC, Hemerson Maria, chama de "mata-mata". Serão duas partidas com mandos de campo alternados, que devem eliminar um time da disputa e podem deixar um ou dois muito próximos da final. Sinal de muita emoção por aí.

Estive em Criciúma, onde vi um bom jogo entre Tigre e Joinville. Chances dos dois lados, muitos gols perdidos e jogadas fortes. O árbitro Célio Amorim, conhecido por sua dificuldade em marcar pênaltis, deixou o pau roncar dentro de campo, sem punir com rigor. Assinalou um penal (inexistente) sobre Ezequiel, mas foi salvo pelo árbitro adicional, que dedurou e salvou Celinho do erro.

Aliás, o juiz pode dizer que foi um cara de sorte, pois acertou errando no lance do gol anulado, que posso falar de camarote porque aconteceu na minha frente: o cruzamento parou na cabeça de Lucca que foi para Gustavo, impedido. Na hora, eu vi que o assistente não levantou a bandeira, e Celinho marcou falta, que não aconteceu. Mas como o lance estava irregular, o árbitro errou feio mas acabou se dando bem por outra irregularidade.

Nos quinze minutos finais, o jogo virou pelada. Posições foram abandonadas e tudo podia acontecer. No final, um empate justo pelo o que os times fizeram e desperdiçaram.

Em Blumenau, o Metropolitano saiu na frente e permitiu o empate do Figueirense, que não vence um jogo fora de casa já faz um bom tempo. O resultado obrigará o Metrô a buscar uma vitória fora para se classificar.

Quarta tem JEC x Figueira, na Arena. Se der Joinville, que tem a obrigação de vencer, pode assumir a liderança, e o Figueira tem a chance de disparar, se derrubar o tabu sem vitórias como visitante. Já Criciúma e Metropolitano vão para dois jogos onde fatalmente um cairá fora da briga lá pelo domingo. O primeiro round é quarta, no Heriberto Hulse.

E chama a atenção a flagrante desorganização do Tigre. Caio Junior vai ter muito trabalho, principalmente no ataque, onde Paulo Baier não joga o que se espera e Rodrigo Silva tropeça na bola. Tanto tropeçou que foi substituído no primeiro tempo.


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