O cuidado com o oba-oba e a superexposição

Alexandre Loureiro / VipComm
Quem trabalha ou já trabalhou com coberturas de times de futebol sabe como é: as vezes tem o treino fechado, tem aqueles com uma pequena janela para as imagens e tem o treinamento aberto, onde geralmente não há muitos segredos para serem revelados.

Hoje eu ligo a TV e dou de cara com a transmissão ao vivo de um treino coletivo. Com placar na tela e tudo.

Fico aqui me perguntando se nas outras seleções, as emissoras tem tanto acesso assim aos treinos, com direito de até transmitir ao vivo o coletivo (dando todas as imagens possíveis aos adversários) e conversinha ao pé do ouvido para ouvir o técnico.

Uma coisa é o oba-oba da torcida, o que é absolutamente normal, e os veículos de comunicação vão junto com suas campanhas e a dos patrocinadores. Se dentro do campo isso não se transformar em salto alto, ótimo.

Agora, a superexposição dos treinamentos da seleção, com direito a coletivo transmitido ao vivo em todos os detalhes, preocupa bastante. Enquanto outras seleções trabalham forte com a cobertura tradicional, os adversários poderão até ter um DVD com o trabalho coletivo de Felipão. Em 2006 a seleção foi duramente criticada por isso. Que se corrija a tempo.


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