Galo copeiro no Independência

VipComm
São dias em que muito se discute se é melhor jogar o mata-mata ou os pontos corridos. A emoção das semifinais fez com que muita gente achasse que deveria ser assim também no Brasileirão. Tem que saber separar as coisas. São duas competições com perfis completamente diferentes. E essa diferença que é tão legal.

Aparece aí a figura do "time copeiro" eternizado pelo Grêmio da década de 90 e que vê agora no Atlético-MG uma versão contemporânea.

O futebol é o mesmo, mas a maneira de jogar é diferente. Defesa sólida, saídas rápidas e muita, mas muita combatividade em campo. Sabendo que o jogador, na teoria, está concentrado em 180 minutos e não em uma dezena de jogos, cria-se outro ambiente e o futebol em campo ganha outra cara.

E o Galo de Levir Culpi jogou no Independência como deve ser. A diretoria apostou no Independência para ter o caldeirão do seu lado e deu certo. Dentro de campo o time correspondeu, engolindo o Cruzeiro e construindo uma boa vantagem com um time que só não está brigando pelo título brasileiro por causa do fraco início. Levir conseguiu construir um crescimento ao longo do ano que deu muito certo.

No Mineirão, a Raposa vai ter que fazer o que o Galo fez duas vezes, contra Corinthians e Flamengo. Não se deve subestimar o poder do líder do Brasileirão, mas o time do Marcelo Oliveira precisa pegar um pouco do espírito copeiro para levar esse troféu. Não vai ser fácil.


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