Sem esforço para ter sorte melhor, sem resultado
Fernando Ribeiro / Criciúma EC |
O Criciúma parece já ter assinado a passagem de ida para a Série B. Não apenas pelo resultado, mas pela mesma pasmaceira do futebol contra o São Paulo. Duas coisas precisam ser mencionadas. Primeiro, a informação de que o presidente prometeu pagar R$ 1 milhão ao grupo caso o time fuja do rebaixamento. E depois, que Toninho Cecílio veio de graça para o Tigre. Só vai ganhar alguma coisa se conseguir subir. É ou não é pra ficar indignado com tanta coisa pitoresca?
O São Paulo poderia ter goleado. Não o fez por incompetência ou por estar pensando na longa viagem ao Equador que viria depois. O cenário em nada mudou: continua o time sem alma, que não parece profundamente empenhado em ao menos tentar uma virada improvável. Parece um caso perdido. O único time que conseguiu escapar do rebaixamento vindo da lanterna a essa altura do campeonato foi o Fluminense, em 2009. E quem lembra do que aconteceu naquele ano, sabe do que é preciso para se alcançar o objetivo. E grande parte da torcida não acredita mais. Uma pena.
Sinal de alerta mais forte para Figueirense e Chapecoense, com tônicas bem semelhantes. Tirando o começo da partida, o que os dois fizeram de concreto para ter sorte melhor na partida?
Peu Ricardo / Lance / ND |
No Maracanã, a Chapecoense conseguiu segurar o Flamengo no primeiro tempo. Mas Jorginho preferiu se defender, e bem mal. Dois volantes e quatro atacantes que abriram um espaço tremendo na defesa. Tomou até gol do Anderson Pico, ex-jogador em atividade. Com as laterais abertas, o desfalcado rubro-negro fez 3 com facilidade.
No receituário do time que quer sair de uma situação de desespero próximo da zona de rebaixamento, estão os termos "ousar" e "ser responsável". Tem gente que precisa colocar esses termos no vocabulário.
Tudo continua embolado lá atrás. Dá tempo. Problema é ter atitude.
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