Catarinense 2015: Criciúma

CRICIÚMA ESPORTE CLUBE
Fundação: 13 de maio de 1947 (como Comerciário. O nome mudou em 17 de março de 1978)
Cores: Amarelo, Branco e Preto
Estádio: Heriberto Hulse - 22.000 lugares
Presidente: Antenor Angeloni
Técnico: Luizinho Vieira
Ranking "BdR" 2014: 4o. Lugar
Catarinense 2014: 3o. Lugar


O torcedor do Tigre sofreu muito com seu time. O time contratava um caminhão de jogadores, trocou sei lá quantas vezes de técnico, e nada deu certo. Um rebaixamento merecido de quem não jogou bola durante todo o Brasileirão, sem vencer um jogo sequer fora de casa. Dor de cabeça enorme para o presidente Antenor Angeloni, que bancou até o fim a permanência do diretor de futebol e acabou assumindo a responsabilidade. E em 2015, o clube vai sentir um grande impacto nas suas contas. Além da cota de TV, que vai cair de 20 para algo em torno de 3 milhões de reais para a Série B, o número de sócios caiu assustadoramente. Momento mais do que oportuno para praticar o desapego e limpar a casa. A realidade na Série B é outra, e a limpeza do inchadíssimo elenco tinha que ser feita. E assim aconteceu com a chegada de Raimundo Queiroz, ex-Goiás, que fez a lista de passageiros da barca. Até Paulo Baier entrou nela.

E nessa nova realidade financeira e estrutural do Tigre, vem a aposta em Luizinho Vieira. É o tipo da contratação com custo-benefício: ele é da cidade, com salário baixo e que conhece a turma da base. Nada melhor que um perfil assim para começar "do zero" um trabalho visando tentar o acesso novamente. Outros casos parecidos, como Vilsão e Silvio Criciúma não deram muito certo. Para o clube, se o interino efetivado não render, aí sim dá pra ir atrás de alguém. Se não, deixa assim que é mais barato.



O time titular permaneceu com uma estrutura mínima do ano passado, mas pelos novos nomes que chegaram, como Rafael Tanque e Danilo Tarracha (Ex-JEC), é visível que o time será modesto. Dos titulares destacam-se o goleiro Bruno, herói do título estadual de 2013, os zagueiros Rafael Pereira e Fábio Ferreira, a permanência de Cléber Santana no meio e Lucca no ataque. O elenco foi bem enxugado, o que não dá tantas opções assim para o técnico fazer uma grande mudança. O dinheiro tá curto, vai com o que tem.

Penso que o torcedor tricolor até está "dando um desconto" para a situação do time a essa altura do ano. Entende que a limpeza era necessária e que o planejamento precisa ser feito mirando na Série B. O Tigre não é favorito ao título, e pode entender como missão cumprida uma ida ao hexagonal final. O momento não é de "botar pra quebrar". É de sabedoria para consertar tanta lambança do ano passado. E como fizeram coisa errada...




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