Catarinense 2015: Metropolitano

Fundação: 22 de janeiro de 2002
Cores: Verde e Branco
Estádio: Sesi (Particular) - 6000 pessoas
Presidente: Marcelo Georg
Técnico: Pingo
Ranking "BdR" 2014: 6o. Lugar
Catarinense 2014: 4o. Lugar
Nos últimos anos, o Metropolitano veio se consolidando como a sexta força do futebol de Santa Catarina. Faz boas campanhas no Estadual e participa frequentemente da Série D, chegando a ficar muito perto do acesso para a C, não fosse um gol incrível perdido no jogo decisivo em Caxias do Sul. Ano passado o Metrô, então comandado por Abel Ribeiro, chegou ao quadrangular final do estadual e até poderia ir mais longe, não fosse um erro absurdo e injustificável do assistente Carlos Berkenbrock na partida contra o Criciúma. Na Série D, o time classificou para a segunda fase mas parou no Tombense, que viria a ser o campeão. Mesmo com as boas campanhas, o Metrô tem um problema para resolver com o torcedor da cidade. Em uma cidade de 300 mil habitantes, a média de público nos jogos em casa rondou os dois mil. E ainda há de se considerar as dificuldades de se jogar no Sesi, que todo ano passa por uma grande novela para ser liberado. Eu mesmo dei com a cara no portão trancado a cadeado lá por causa da intransigência do dono do estádio. Mas os abnegados dirigentes do clube trabalham duro para manter o sonho do clube em pé.
Só que em 2015 a missão vai ser um pouco mais complicada. O orçamento do Metropolitano teve uma redução drástica, em grande parte devida ao cancelamento do patrocínio da Companhia Hering. A diretoria foi atrás mas já avisou que o time vai ser bem mais barato. Fala-se em uma folha de pagamento de R$ 100 mil para o Estadual, bem abaixo de outras temporadas. Missão árdua para o técnico Pingo, que fez boas campanhas com o Juventus e o Brusque sob condições bem parecidas. A aposta é que ele faça o raio cair no mesmo lugar pela terceira vez: o bom e barato que dê certo e leve de novo o Metrô para a Série D. Isso se ele não abandonar o barco antes.
A situação financeira do clube de Blumenau é tão ruim que nesta semana dois jogadores abandonaram o barco na pré-temporada, por causa de propostas salariais melhores. O time verde não tem mais Alessandro, David e Reinaldo, peças importantes de campanhas passadas, e aposta em nomes como o do argentino Mariano Trípodi, de 27 anos, que passou pelo próprio Metrô em 2010 e que peregrinou por clubes brasileiros e do exterior. No último teste, o time venceu um jogo-treino contra o Paraná, o que dá um "pingo" de esperança ao torcedor que está muito ressabiado. Dessa vez, não há muita animação.
No papel, o time do Metropolitano é, sem dúvida, o pior desde que o time ingressou na primeira divisão. O que não quer dizer que o time seja um favorito ao rebaixamento. O técnico é bom e já conseguiu tirar alguns coelhos da cartola, e por isso que dá pra admitir uma possibilidade de surpresa. Quanto à vaga na Série D a realidade é diferente, já que há uma igualdade entre todos os cinco "pequenos". Na situação financeira que o clube se encontra, permanecer na primeira divisão será uma vitória.
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