França extrapolou os limites da folga

Reprodução RICTV Record
Se você visse o Welington Wildy Muniz dos Santos, completamente alcoolizado, sair correndo da delegacia e agredindo um cinegrafista que estava ali fazendo o seu trabalho, iria ficar indignado com as cenas de agressão gratuita de alguém que aprontou em um bar em plena madrugada.

Mas o Wellington também atende pela alcunha de França, jogador do Figueirense e, portanto, nome público, com uma ficha extensa de confusões na noite. Impossível não ligar seu nome ao clube que, até agora, 10 da noite de sexta-feira, não deu um "piu" sobre a situação. Agressivo e cheio da razão, foi para cima do cinegrafista Nelson Moraes sem dó. Antes, tentou tirar uma arma da mão de um policial. Só foi parado com balas de borracha.

Há quem diga que o clube em campo não pode ser prejudicado pelas arruaças do seu jogador, que é reincidente nas passagens pelas confusões. Discordo totalmente, até porque a liberdade na folga tem um limite, que é colocar o nome do clube em páginas policiais, e não as de esporte. E, ainda por cima, ele não é primário na história. Aí tem que ter punição sim. A imprensa paulista chegou a dizer que o Palmeiras "se livrou" de um problema quando França saiu. Ele precisa de um acompanhamento psicológico. Se já tem, não está funcionando.

Um jogador de Série A do Brasileiro não pode comportar-se assim. E um clube de Série A não pode ficar quieto perante a agressão injustificada a um membro da imprensa. França deve desculpas ao torcedor alvinegro por mais uma triste notícia, além é claro de quem ele arrumou problema na madrugada de sexta.

Solidariedade ao Nelson, pai de família trabalhador que foi agredido por um homem desequilibrado e que dá a impressão que não é repreendido pelo que faz. As imagens mostram tudo. Abaixo, matéria veiculada no "Cidade Alerta" da RICTV Record.

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