Freio de mão puxado

Acredito que Marcílio Dias x Figueirense tenha sido o único jogo do Campeonato que dê pra dizer que foi bom. E não foi por causa da qualidade do futebol, mas sim pelo drama do campo molhado e da virada incrível que o time de Itajaí conseguiu.

Chegou o sábado e com ele duas apresentações de futebol das mais modorrentas. Três gols em Floripa e um em Joinville. Jogos muito fracos.

Assessoria Figueirense FC
No Scarpelli, o Figueirense jogou para o gasto para bater o Inter de Lages, time que prometeu muito antes do campeonato, mas que apresenta sua cara: depende demais de Marcelinho Paraíba, que cria agumas jogadas mas não resolve sozinho. Foi bem parecido com o jogo contra o Atlético de Ibirama. O Figueira não foi brilhante, mas criou algumas jogadas. Aproveitou a fragilidade da defesa adversária e ganhou o jogo. Não há muita coisa pra dizer de um time que não convenceu por fraqueza de conteúdo. Pelo menos ganhou, e se vencer mais duas e empatar outra está classificado, e ponto final.

Assessoria JEC
O jogo da Arena Joinville teve um outro ingrediente. Hemerson Maria resolveu chutar o balde e mudar o time em oito posições para pegar o Marcílio. Sem querer entrar no mérito de quem merece ou não entrar, o treinador sabia do risco de enfiar um monstrengo que pouco treinou em campo. Dito e feito. O time não funcionou em campo, enfrentou um adversário jogando no erro do adversário. A partida caminhava para o empate, até que Augusto César, um daqueles que o técnico sacou do time, salvou a pátria e fez o gol.

Isso não pode apagar a péssima atuação do Joinville, onde o treinador inventou muito e estragou todo aquele entrosamento da Série B. E tem ainda o mistério de Ivan, goleiro que sequer foi relacionado por uma "questão tática" nas palavras de Maria. Uma hora a resposta pra dúvida aparece.

O que mais me incomoda é a falta de jogos bons. O campeonato ainda não embalou, precisa soltar o freio de mão e sair da inércia.


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