Embolou o hexagonal, e o quadrangular mantém a escrita dos mandantes

Marco Santiago / Notícias do Dia
Apenas um resultado deste domingo dá pra dizer que foi surpreendente, ou fora do esperado. O goleiro Luiz pegou tudo e segurou o empate do Criciúma com o Figueirense no Scarpelli. Isso fez com que a Chapecoense empatasse com o Figueira na liderança e colocasse o Joinville no meio da briga, que começa a ficar polarizada entre os três atrás de duas vagas.

O Figueirense não conseguiu passar pela forte marcação do Tigre, que aplicou uma receita bem parecida à que o JEC usou semana passada em Florianópolis. A diferença é que agora deu certo. Com o Tigre praticamente fora da briga pela decisão, Luizinho Vieira tenta arrumar a casa começando pela defesa e já arrumar o time para a Série B. Com noite iluminada de Luiz, conseguiu. É o tipo do franco-atirador que requer uma atenção a mais.

Já a Chapecoense passou pelo Metropolitano e confirmou o dever de casa. Não fez uma grandíssima partida, enfrentou um adversário muito desfalcado e sem opções de reposição de qualidade, mas venceu e é isso o que importa. O Metrô de Pingo parece ter chegado ao seu limite. É um bom time completo, mas quando precisa usar o banco, dá problema. Com a polarização de três times na ponta da classificação, o sonho da Copa do Brasil está se complicando.

Semana que vem tem o que a gente pode chamar de "mata-mata", já que os times vão se enfrentar po duas vezes seguidas. E quis a montagem da tabela que esses jogos consecutivos fossem entre Figueirense e Chapecoense, os dois melhores da primeira fase; JEC e Criciúma, os que não convencem, com vantagem para o time de Hemerson Maria que tem chances, e Inter x Metropolitano, valendo a última chance de tentar um bom dinheiro no caixa na Copa BR do ano que vem.

Falando nesse mata-mata com aspas, os jogos de ida aconteceram no quadrangular da morte. Manteve-se a escrita das duas primeiras rodadas, com vitórias dos mandantes, o que colocou o Avaí na lanterna, depois de tomar mais uma virada, dessa vez para o Marcílio Dias. O torcedor azul, cada vez mais machucado, já começa a considerar a possibilidade de segundona no ano que vem. A classificação e o modo como o torneio acontece indica que um empate fora de casa será excelente para quem visita, e trágico para quem recebe. Semana que vem o Avaí pega o mesmo Marinheiro com pressão dez vezes maior dentro da Ressacada, enquanto que o Atlético vai buscar esse pontinho importante contra o Guarani em Palhoça. Está tão ou mais interessante que o hexagonal.




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