As razões que levaram à vitória do JEC no Scarpelli

Eduardo Valente / Notícias do Dia
Primeiro de tudo, o JEC foi mais time que o Figueira na noite de quarta no Scarpelli. Nas duas situações que o jogo se apresentou, com o campo atrapalhando e depois que a drenagem deu jeito, o time de Adilson Batista se postou melhor.

Ele apresentou uma proposta de três volantes, dando liberdade para Anselmo e com Fabrício flutuando bem. Deu certo. Lucas Crispim encontrou alguém ao seu lado e pode trabalhar melhor.

Senti no Figueira uma falta de foco, e não é culpa da ausência de Clayton. Contra o Flamengo, o time foi brigador, teve um número absurdo de desarmes e mostrou uma entrega acima da média. Não houve isso contra o JEC. Rafael Bastos ficou preso na marcação, e deu espaço para o Joinville.

O primeiro gol foi um ótimo trabalho de ataque, com o cruzamento de Marion, a bela escorada de Crispim que deixou Kempes, que não havia sido titular em Curitiba, na cara do gol. Isso acabou causando choque no Figueira, que perdeu o mínimo de organização que tinha para subir no desespero. Aí surgiu outro ponto para Adilson, que posicionou bem a defesa, com Donato e Douglas Silva. Espaços fechados, que quando furados, pararam nas mãos de Agenor.

Não quer dizer que o JEC virou um timaço ou que o Figueira caiu de qualidade. Foi um jogo, marcado sim, pela felicidade da proposta de Adilson, contra um alvinegro que não viveu a mesma vibe de outros jogos. Perdeu a gordura conquistada na vitória do Maracanã, e tem tudo para beliscar pontos contra o Santos. Já o Joinville terá dois jogos em casa contra Inter e Ponte Preta, e mais uma chance de ficar perto da saída da zona de rebaixamento. Resta saber se o time vai engatar uma recuperação depois de vencer um rival local fora de casa.


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