A carta do Delfim

Como em uma campanha política, o presidente da FCF soltou uma carta à imprensa ontem bradando aos quatro ventos que é a solução para o futebol nacional. Falou em formalizar a Liga, não fixar o seu próprio salário, enfim.... vendeu a sua proposta.

Aqui temos uma briga de pessoas que se eternizam no comando do futebol e não dão brechas pra outras pessoas. Delfim, e quem é catarinense sabe, não representa solução nem modernidade. Está brigado com Del Nero, ajudou a formalizar a Primeira Liga (que pode nem sair no ano que vem) e, na condição de dissidente, faz o discurso da mudança, coisa que não praticou nas três décadas à frente da Federação Catarinense. Tudo o que o Estado construiu nesses anos é mérito dos clubes, esses sim guerreiros que lidam com as dificuldades para serem grandes no futebol nacional.

Mas, mesmo assim, quero que ele assuma a CBF. Aí ele terá que renunciar ao comando da FCF e assumirá um homem ligado aos clubes, que é Rubens Angelotti, por um bom tempo braço-direito de Antenor Angeloni no Criciúma. Foi indicado pelos clubes, e é a chance de fazer a Federação funcionar fazendo uma grande mudança por lá. Quem sabe, constituindo uma Liga Catarinense para gerir o produto local.

Por outro lado, o clubes do Brasil tem mais uma oportunidade de mostrar quem manda, apesar de que o indicativo é de subordinação. Ontem, os clubes paulistas já soltaram o discurso de apoio a Del Nero, o que dá sinal que eles não vão se rebelar.

E o futebol vai seguir do mesmo jeito.

Com essa composição atual do futebol nacional, não vai mudar absolutamente nada.


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