Catarinense 2016: Chapecoense


ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE DE FUTEBOL
Fundação: 10 de maio de 1973
Cores: Verde e Branco
Estádio: Regional Índio Condá  - 16.000 lugares
Presidente: Sandro Pallaoro
Técnico: Guto Ferreira
Ranking "BdR" 2015: 1o. Lugar
Catarinense 2015: 3o. Lugar


Dono da melhor campanha entre os catarinenses na Série A, a Chapecoense teve uma temporada passada que não teve tantas dificuldades assim. Pelo contrário. Enquanto o time disparou no campeonato estadual e falhou na reta final do hexagonal, principalmente ao perder em casa para o Joinville, o time fez boa campanha no Brasileirão e teve dias inesquecíveis na Sul-Americana, ficando muito perto de eliminar o River Plate campeão da América. O clube que chegou em 2014 na primeira divisão nacional aprendeu com os problemas, soube aprimorar seu procedimento no ano seguinte e agora chega ao terceiro ano na elite com mais força, bem estruturado e ganhando cada vez um respeito melhor. E ainda deu pra ganhar um dinheiro com negociações. O trabalho do presidente Sandro Pallaoro e da sua equipe cada vez rende mais frutos.

A Chape demitiu Vinicius Eutrópio em setembro, depois de uma queda de rendimento que custou a perda de uma grande vantagem construída no primeiro turno do Brasileiro. Rapidamente o clube trouxe Guto Ferreira, que não teve muito sucesso no Figueirense, mas fez bons resultados na Ponte Preta. Com ele, o time recuperou o bom futebol, não passou sufoco para se manter na Série A e ainda impressionou a todos na Sul-americana. O clube conseguiu negociar a sua permanência mesmo diante desse destaque, o que garante uma importante sequência do trabalho para esse ano.



Claro que, por causa do destaque, vem o interesse do mercado que desfalca o elenco. A Chape perdeu Camilo, Apodi, Vilson e Tulio de Melo, Bruno Silva e Tiago Luís entre os principais jogadores. Ainda assim uma certa base de 2015 permaneceu, o que dá ao treinador a oportunidade de uma boa solução de continuidade. Na ida ao mercado, o clube usou do seu conhecido faro, fazendo apostas de custo mais baixo, como Kempes e Silvinho, rebaixados com o Joinville. Também chegaram os laterais João Lucas, do Paysandu e Gimenez, do Goiás, o zagueiro Marcelo ex-Flamengo, volante Moisés, vindo do Sampaio Corrêa e o atacante Alaníz, do River Plate uruguaio.

Pelo trabalho realizado no ano passado e pelos jogadores que permaneceram, a Chapecoense entra no Estadual como favorito ao título. Terá ao seu favor uma situação importante, que é entrar no primeiro turno em situação melhor que seus rivais que disputam as séries A e B, o que o coloca em boa situação para garantir uma vaga na decisão. É uma circunstância bem parecida com a do ano passado, onde o time saiu em disparada no início da temporada. Há uma tendência para que a história se repita. Se isso vai acabar em título, só vendo se o time não vai patinar no final.

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