Catarinense 2016: Joinville

JOINVILLE ESPORTE CLUBE
Fundação: 29 de janeiro de 1976
Cores: Vermelho, Branco e Preto
Estádio: Arena Joinville  - 22.000 lugares
Presidente: Nereu Martinelli
Técnico: Paulo César Gusmão
Ranking "BdR" 2015: 4o. Lugar
Catarinense 2015: Vice-campeão


Prestes a completar 40 anos de existência, o JEC entra em 2016 com a obrigação de apagar a tragédia que foi a temporada passada. Depois de perder no tapetão o título estadual com um erro primário, cair fora na primeira fase das Copas do Brasil e Sul-americana e acabar rebaixado na volta à Série A com uma campanha muito abaixo da média, o torcedor tem a esperança de dias melhores. O presidente Nereu Martinelli, que vive seus últimos momentos no comando do clube, sentiu o golpe e contratou João Carlos Maringá no ano passado com a proposta de mudar a dinâmica do futebol tricolor, espelhado no exemplo que ele deu na Chapecoense. Coube a ele a missão de decidir quem permanece, além de ir ao mercado atrás dos reforços.

Todos sabem como a campanha do time foi atribulada em 2015. Hemerson Maria não durou muito tempo na entrada da Série A, Adilson Batista passou como um furacão destruidor pelo Morro do Meio e Paulo César Gusmão assumiu a bronca tentando um milagre. Não conseguiu, é verdade, mas o time sob o seu comando mostrou algum tipo de reação. De toda forma, creditar o rebaixamento a ele é injusto. Tanto é que ele permaneceu no JEC, com tempo para arrumar a casa. Tem currículo e conhece de futebol. Agora a cobrança muda um pouco, pois ele teve tempo para montar o time como quer, e começando do zero.



Grande parte do time titular do ano passado ficou. A defesa é toda de 2015, com destaque para o excelente goleiro Agenor e o zagueiro Bruno Aguiar. Também ficaram Naldo, Anselmo, Popp, o jovem volante Kadu e o atacante Fernando Viana, que contrará com a companhia de Wellinton Junior, que retornou de empréstimo, e o argentino Tripodi, que andou sumido no ano passado. Num primeiro momento, parece que vai ganhar chance. Da turma nova, destaque para Diones e Diego Felipe, ambos ex-Chapecoense e da confiança de João Carlos Maringá. Thomás, um daqueles que vive sob o rótulo de "promessa do Flamengo que não vingou" chega como aposta. Vai que dá certo.

O JEC entra no estadual com uma motivação extra, meio com ar de vingança, depois de perder a "tampa de pepino" no tribunal. Manteve importantes jogadores do elenco, o que é uma vantagem. Resta saber se, juntando com as contratações, o time vai render como o esperado. O torcedor tricolor não aceitará outro resultado se não a volta a Série A no final do ano. Se vier o título estadual que faça o time sair de uma fila que já vai para 15 anos, melhor ainda.

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