JEC não fez bom negócio por Agenor

Quando surgiu a informação da nova investida do Sport Recife sobre o goleiro Agenor, do JEC, tentei imaginar qual o tamanho da proposta por um atleta que tem uma multa rescisória de R$ 5 milhões. O time de Pernambuco tem um orçamento polpudo, mas não sei se seria negócio pra eles gastar esse caminhão de dinheiro por um goleiro, posição que há sim uma oferta interessante no mercado.

Mas o Joinville resolveu facilitar as coisas de uma forma surpreendente. Cedeu o goleiro ao Sport por um valor, podemos dizer, simbólico. Primeiro, o presidente Jony Stassum abateu o valor da multa em mais da metade. Vendeu 50% dos direitos dele por apenas R$ 1,1 milhão, recebendo R$ 550 mil à vista e a outra parte somente em março do ano que vem.

Com todo o respeito, mas ninguém em sã consciência, ainda mais com um contrato com multa alta na mão, faria algo assim. Pois é, o JEC fez, liberando um importante jogador por pouco mais de 10% do valor da quebra de contrato.

O JEC não está quebrado. Entrou dinheiro da transferência internacional de Ramires, das saídas de Guti e Anselmo e também tem as luvas pagas pelo Esporte Interativo. Não vejo uma situação de desespero para se livrar do jogador, ainda mais na situação que o clube se encontra, de uma forma assim, tão fácil.

E assim, a diretoria tricolor vai desmanchando o time. Bruno Aguiar tem proposta do América-MG e também pode ir embora.

Não dá pra entender essa lógica.  A Chapecoense, por exemplo, pensa bem diferente na hora de negociar. Ano passado, Camilo estava acertado com o Botafogo e o clube não abriu mão da multa. Ele só saiu para o mundo árabe quando o dinheiro pedido pingou na conta.



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