Conheça a segundona: Almirante Barroso

CLUBE NÁUTICO ALMIRANTE BARROSO
Fundação: 11 de maio de 1919
Cores: Verde e Branco
Estádio: Camilo Mussi (particular) - 3000 pessoas
Presidente: Hélio Orsi
Técnico: Renê Marques
Ranking BdR 2015: 22o. lugar (como SC Litoral)
Catarinense 2015: Vice-campeão da Série C




O Barroso, inativo no futebol desde 1971, retornou direto na segunda divisão através de uma parceria com o Sport Club Litoral, que por sua vez comprou o finado NEC, de tantas confusões no futebol catarinense no passado. Dentro de campo, o Litoral não conseguiu o acesso direto à Série B, mas acabou sendo beneficiado pela desistência do Atlético de Ibirama da primeira divisão, o que acabou dando uma chance ao Guarani de Palhoça, abrindo mais uma vaga na segundona. Buscando uma exposição maior, e aproveitando a péssima situação política do Marcílio Dias, o presidente do Litoral, Adriano Cipriano, procurou o Barroso. Assinou uma parceria de 10 anos para uso do nome do clube e reformou o estádio Camilo Mussi, que também é situado no centro de Itajaí, assim como o Marcílio. O campo foi totalmente reformado e sediará, no dia 17 contra o Porto, o primeiro jogo oficial disputado em gramado sintético em Santa Catarina (o gramado é esse da foto, com marcações diferenciadas pala society). O clube fez barulho, lançou uniformes com grande festa e está pronto para duas brigas: primeiro, buscar o acesso. E depois, entrar na concorrência com o Marcílio, por anos o único time da cidade, mas que vive uma situação horrível (isso será assunto no post dedicado ao Marinheiro).

O técnico do Barroso para a Série B é Renê Marques, ex-goleiro do Bahia e Marcílio Dias e que comandou o time na terceira divisão do ano passado. No primeiro semestre treinou o Naviraiense, do Mato Grosso do Sul, onde passou por um susto: em março, em um jogo contra o Ivinhema, Renê sofreu um princípio de AVC. Recuperado, trabalha normalmente.








O elenco barrosista para a Série B não tem medalhões como alguns dos seus concorrentes, mas conta com alguns jogadores conhecidos em Santa Catarina, caso do volante Jânio, ex-Brusque, do meia Safira, ex-Londrina e Foz, além de Rodrigo Couto, talvez o mais experiente, que tem passagens pelo Marcílio Dias (tem torcedor que achou traição), Metropolitano, Camboriú e Ibirama.

O alviverde de Itajaí, que muita gente não sabia que existia, chega para tentar dar uma chachoalhada na cidade que tem uma das maiores economias do Estado, mas que não colhe bons resultados no futebol já há algum tempo. Fico curioso para saber como será isso. O novo clube do futebol catarinense, quase centenário em sua história, está se preparando melhor que o rival da Rua Gil Stein Ferreira. Terá apoio da comunidade mesmo depois de tanto tempo sem jogar? E como será a disputa interna com o novo-velho rival Marcílio? Algo a ser olhado com carinho no campeonato que está chegando.



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