A medalha, o fim do peso olímpico e as lições que ficam

Lucas Figueiredo / Mowa Press
Sim, o futebol olímpico do Brasil fez vergonha no início dos Jogos.

Sim, agora foram campeões. Nos pênaltis. Na disputa onde um chute errado pode colocá-lo no céu ou no inferno.

O Brasil se livra daquele peso do "título que nunca teve". Agora tem.

Não foi brilhante. Foi voluntarioso depois que viu a água bater na bunda. Não tinha toda aquela qualidade, mas mostrou vontade depois que todo mundo caiu de pau.

O adversário não era aquela Alemanha. Mas era um time bem treinado. Do mesmo nível que a seleção olímpica do Brasil. Aí vem o primeiro aviso, que não é novidade pra ninguém: eles tem um trabalho de base muito melhor. Se tivesse vindo o sub-23 "real" deles, possivelmente o resultado não seria esse.

Dou os parabéns, mas ao mesmo tempo deixo o aviso: há muito trabalho a ser feito. A conquista é importante pelo simbolismo da medalha que nunca veio, mas não diz muita coisa ao olhar no calibre dos adversários.

Mas serve pra alguma coisa sim: primeiro, esses atletas jovens passaram por um teste de pressão que nunca esquecerão na sua vida. Neymar sentiu na pele o que o povo brasileiro espera dele: um jogador comprometido e que dê à surrada camisa amarela a importância que ela tem, mesmo com os problemas da nossa confederação.

Agora, o bastão passa para Tite, que pode aproveitar dessa onda positiva para iniciar seu trabalho pra valer.




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