Inter, o grande que conseguiu cair

A verdade é que o time é ruim. Duas vitórias fora de casa. É caso para rebaixamento. Aconteceu, e ainda com chance de se safar na última rodada. Mas o time agora treinado por Lisca nem fez sua parte para tentar um milagre.
O colorado chegou a ser líder no começo. Demitiu Argel quando o time era nono colocado, nada de alarmante. Falcão chegou para implantar sua filosofia, bem diferente do antecessor, e não durou muito. Celso Roth, supervalorizado e fora do cenário há muito tempo, não trouxe novidades e o time só definhou. Nem Lisca ganhando 100 mil reais por jogo conseguiu dar evolução. A diretoria, desesperada, ofereceu seis, sete milhões pelo milagre.
Outra prova da insatisfação foi a surra levada pela diretoria na eleição de sábado. Agora, o novo presidente terá um orçamento de Série A para enfrentar uma desgastante segundona. Antonio Carlos Zago, de brilhante passagem pelo Juventude, é uma boa opção.
A dor do torcedor colorado é grande mas é superável. O ano na Série B pode fazer o clube arrumar a casa e voltar forte. Muita flauta vai ter que ser ouvida, mas quem fez tudo errado está de saída.
Hora de tomar novos ares.
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