Catarinense 2017: Joinville



JOINVILLE ESPORTE CLUBE
Fundação: 29 de janeiro de 1976
Cores: Vermelho, Branco e Preto
Estádio: Arena Joinville  (Municipal)  - 22.000 lugares
Presidente: Jony Stassun
Técnico: Fabinho Santos
Ranking "BdR" 2016: 5o. Lugar
Catarinense 2016: Vice-campeão




O JEC vive uma nova era por causa do trágico fim de 2016. Com tropeços seguidos e muitos pontos perdidos dentro de casa, o tricolou acabou rebaixado para a Série C, e agora terá que viver uma outra realidade, sem tantos holofotes, sem verba de televisão e com muita desconfiança do torcedor. O presidente Jony Stassun, um dos principais alvos da ira da fanática torcida, terá que ser criativo para se virar diante de uma realidade completamente diferente de anos recentes. A missão da temporada é clara: sequer "esquentar" a vaga na Série C e retornar para a B já em 2018. O estadual é o ponto de partida para a montagem de um novo time, com uma folha de pagamento bem mais enxuta, repleto de apostas para um ano novo melhor.

E uma das marcas desse reinício está no comando técnico. Nada de figurões ou "reis do acesso". Cabe a Fabinho Santos, ex-atleta do clube e com bom trabalho no comando da base do tricolor. Pela primeira vez no time de cima, ele sabe que o desafio e a pressão dos torcedores são bem maiores. Dentro de um momento de recomeço, penso ser um opção acertada do clube, nem tanto por causa do fator financeiro. Fabinho mostrou credenciais para ganhar a oportunidade, e pelo fato de ter uma ligação muito forte com o clube, conta com crédito do torcedor em uma temporada na terceira divisão nacional que não será nada fácil. Aliás, a Série C costuma ser bem mais complicada até que a B, já que a fórmula não é de pontos corridos.


A reformulação do elenco foi gigante, e necessária. Saíram jogadores titulares, como Jael e Naldo, permaneceram alguns que são egressos da base, como o goleiro Jhonatan e o volante Kadu. Dentro da nova realidade financeira e folha de pagamento mais enxuta, muitas são as apostas no elenco, como o lateral Caíque, o zagueiro Max e o também lateral Alex Ruan. A camisa 10 será do interminável Lucio Flávio, experientíssimo meia de 37 anos, e exímio cobrador de faltas. Caberá a ele a missão de fazer o time funcionar e, principalmente, criar as chances do ataque, que tem dois nomes conhecidos: Fabinho Alves, ex-Chapecoense, e Bruno Batata, de 32 anos, ex-Londrina.

O JEC, que vive uma fila indigesta de títulos no Estadual, vem de uma de sequência de três vice-campeonatos seguidos, sendo dois para o Figueirense e um, no ano passado, para a Chapecoense. Desta vez, o Estadual não é uma prioridade, algo que já é considerado por grande parte da torcida. Se esse novo time, com nova filosofia, comandado por um jovem treinador "der liga", será algo espetacular. Mas o início de 2017 deverá servir como preparação para uma Série C que promete ser muito dura, onde nem sempre a melhor campanha consegue o acesso.


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