Fatores sintéticos

Assessoria CNAB
A vitória impressionante do Almirante Barroso sobre o Figueirense ontem não só aumenta a crise no alvinegro, que vê os planos de conquista do turno irem embora e a pressão sobre o técnico Marquinhos Santos ficar praticamente insustentável. Chama a atenção para o fato que levou o clube de Itajaí para o acesso e que será preponderante caso o time queira se sustentar na elite: o campo, onde tanto o Figueira quanto o JEC (que quase venceu o jogo) mostraram dificuldades.

O segundo tempo foi um banho de bola, onde o Figueirense só levava perigo na bola aérea e, no resto, mostrava uma gigante desorganização. Concordo com a opinião de que a passagem de Marquinhos Santos no clube não deu certo. Ele não acertou a mão, e tudo indica que não vai conseguir. Veio prestigiado, trouxe vários jogadores que ele indicou, mas o futebol não rende. Vamos para a quinta rodada do turno e o time não reagiu. Pela frente há uma "pré-temporada" para a segunda fase, já que nesta o Avaí já abriu oito pontos de distância, com uma organização muito maior.

Já o Barroso, o patinho feio do campeonato e criticado pelo seu gramado (e sobre a polêmica dou assunto por encerrado, até porque dois times já jogaram lá e terá que ser assim até o final) mostrou virtudes. É um time que não tem estrelas, mas tem uma grande motivação. O empate em Chapecó deu uma energia a mais e fez o time acreditar que é possível enfrentar qualquer um. Quem apostava antes do campeonato que ele seria rebaixado certo precisa ter calma. Até porque, lá embaixo da tabela, está um Atlético Tubarão que entrou na disputa cheio de holofotes, com dezenas de matérias destacando sua organização, mas pecando no ponto mais importante: futebol. O time do sul não marcou gol em quatro jogos, tem no ataque um Rentería que é mais marketing que futebol e criando um clima complicado para Marcelo Mabília fazer seu trabalho.




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