Show de horrores em Joinville

Enquanto a Chapecoense, com seu time praticamente novo, vai colocando a bola no chão e trabalhando bem para conquistar duas vitórias na arrancada do Estadual, Joinville e Figueirense protagonizaram um desserviço ao bom futebol numa noite chuvosa perante a pouco mais de 2 mil herois na Arena e outros milhares que aguentaram assistir ao jogo na TV. Coisa feia.

Ambos não convenceram nas duas rodadas, e dão toda razão para o início da corneta da torcida, que exige uma reação de ambos depois da última temporada. Falta muita coisa: o Figueira era amontoado em campo, mal distribuído, com dificuldades para construir jogadas. Já o JEC até parecia um pouco mais organizado, mas não tem qualidade de ataque. Vamos concordar: quando o clube trouxe o atacante Ciro, de algumas temporadas quase em branco, era sabido que a aposta era grande e com grande chance de dar errado. Bingo. Tem também Alex Ruan, meio que uma invenção do técnico, com a mesma fraqueza técnica.

Por mais que ambos digam que o plano é outro, para o Brasileiro, a falta de resultados no Estadual pode acabar em demissões de dirigentes que querem resultados imediatos. Novos tropeços no final de semana podem causar as primeiras dúvidas.

Nesta quinta, o Avaí e o Brusque, que venceram fora de casa na estreia, entram em campo. Se tropeçarem, podem começar a abrir caminho para que a Chapecoense arranque para ser o favorito ao título do turno. Não é o time perfeito, ainda há o que evoluir. Mas ninguém pode negar que estão jogando certinho, arrumando bem a casa para a Libertadores.


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