Top sem bola

É complicado escolher uma seleção de campeonato. Cada um tem a sua. Fórmulas, existem várias. Até aí, sem problema. Mas a partir do momento que uma Federação toma uma eleição como a sua "oficial", que é entregue com toda a pompa em um evento um dia após a decisão, a história muda um pouco.

Há alguns anos, o renomado instituto Mapa realiza o chamado "Top da Bola", a escolha dos melhores do catarinense. Como muita gente indignada já perguntou como funciona, eu explico:

Teoricamente, todos os radialistas que transmitem os jogos deveriam votar nos jogos que trabalharam. Um exemplo: vamos supor que trabalhei em um Brusque x Joinville. Preciso fazer uma "seleção" desse jogo, escolhendo o melhor goleiro do jogo, dois laterais, dois zagueiros, etc. e dar uma nota para eles. Depois, eles juntam essas notas (o critério nunca ficou claro) e divulgam a seleção da rodada. Eu sei de caso que radialistas de uma cidade combinaram de todos darem 10 para determinado jogador. E ele não foi para a seleção.

Não voto há anos nessa eleição pois não consigo ver realidade dentro dela. Prova cabal veio nesta segunda, na divulgação da relação da "seleção" da oitava rodada do turno. Maicon Silva, lateral-direito do Criciúma, entrou na lista (foto) como o melhor lateral-esquerdo do final de semana. Acontece que ele não entrou em campo no maluco 5 a 4 contra o Metropolitano. Ficou no banco de reservas. Ora, como ele foi parar lá?




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