A volta da cerveja aos estádios. Finalmente, uma atitude

Hoje, na Assembleia Legislativa, foi dado o penúltimo passo para que a velha e boa cerveja volte aos estádios catarinenses, assim como já aconteceu em outros Estados. Depois de uma sessão que teve discursos, digamos, pitorescos, a volta da gelada depende agora apenas da assinatura do governador Raimundo Colombo.

A felicidade não é só dos torcedores, alijados da sua cervejinha na hora de lazer. Clubes comemoram, muitos tendo uma boa renda extra em tempos complicados. Por outro lado, o pessoal da segurança, e aqueles ligados a instituições religiosas reclamam muito. Um deputado foi hoje à tribuna da Assembleia dizer que a liberação vai aumentar as filas dos hospitais. Peraí, não é bem assim.

Já disse aqui e repito: o motivo que a cerveja, os mastros de bandeiras, guarda-chuvas e até os radinhos de pilha foram retirados dos estádios é um só: não há ferramentas capazes de banir de uma vez por todas os verdadeiros problemas, os travestidos de torcedores que arrumam problema. Como não identificam, ou quando identificam, não os punem exemplarmente. Culpa de quem? Do sistema como um todo. Não adianta prender, se lá na frente não há a punição. Aí fica fácil ir tirando as coisas do pessoal de bem, generalizando.

O torcedor tem esse direito. Ninguém cairá de bêbado em uma hora e meia de um jogo, a não ser que passe esse tempo inteiro virando um copo atrás do outro, sem ver a partida em si. Quem fala o contrário nunca sentou no cimento pra assistir uma partida.


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