Top 10 dos micos do futebol catarinense em 2017

Mais uma temporada terminou, e o Blog retorna com uma tradição de fim do ano. Passei esses meses coletando fatos pitorescos, muitos contando com a participação dos leitores, para formar esta lista dos momentos mais engraçados do futebol de Santa Catarina em 2017. Muitos talvez nem se lembrem de alguns acontecimentos, mas deixei guardado para relembrar nesta época. Será que o seu momento favorito está na lista? Vamos lá!

1- Goleiro foi embora de táxi após tomar frango: campeão disparado na opinião dos torcedores, o fato aconteceu em maio, ainda no início do Brasileiro da Série B. O goleiro Fábio falhou no primeiro gol do Boa Esporte contra o Figueirense, no Scarpelli. Em um cruzamento do meio do campo, ele errou completamente o tempo da bola e aceitou. Depois, sofreria outro gol de pênalti. A surpresa veio no intervalo do jogo, quando o técnico Márcio Goiano colocou o goleiro reserva. O mistério foi solucionado ao fim do jogo: o então gerente Carlos Arini comunicou que Fábio simplesmente abandonou o vestiário, pegou suas coisas e foi embora, de táxi. Algo surreal, que merece o número 1 da nossa lista!


2 - A temporada do Figueirense: o segundo lugar vale pelo conjunto da obra. O Figueira fez tudo errado: acabou eliminado da Copa do Brasil na primeira fase para o fraco Rio Branco do Acre, escapou do rebaixamento no campeonato estadual graças a um pênalti inexistente contra o Almirante Barroso (que o goleou no primeiro turno) e flertou com o rebaixamento na Série B, com direito à posse de um dirigente francês que fez um marketing danado, mas acabou demitido em meio a um clima deveras estranho. No fim, o time não caiu, mas fez uma temporada para esquecer.


3 - A nova marca do JEC: Depois de não renovar contrato com a Umbro, o Joinville decidiu fabricar os uniformes na cidade e possivelmente faturar mais. O problema era o nome da nova marca. Em homenagem ao octacampeonato Estadual, o JEC resolveu criar o "OCTA", subsitituindo a letra O pelo número 8, que parecia um "B". No fim, todo mundo começou a ler "BCTA", criando uma dupla interpretação que você sabe qual é. Em uma semana, o BCTA virou OCTO. Mas não tem como negar que a repercussão foi grande para o clube.


4 - O bailão da terceira idade: O Campeonato Catarinense teve vários jogos no horário das dez da manhã, por ordem da televisão, que mexia a agenda ao seu bel prazer, em pleno verão. Mas um desses jogos teve seu horário modificado por outro motivo muito importante: a partida entre Almirante Barroso x Brusque, no segundo turno, foi colocada para o período da manhã por causa de um Bailão da Terceira Idade que ocupa o estacionamento do clube durante a tarde. Em 2018, pelo menos no primeiro semestre, o pessoal que arrasta o pé no salão não terá problema pra estacionar, já que o Barroso foi rebaixado. Mas quando começar a Série B do catarinense, pessoal vai ter que negociar.


5 - Dirigente que fala demais: O futebol brasileiro passou 2017 ainda lembrando do que aconteceu na Colômbia, com a tragédia da Chapecoense que acabou em uma brilhante campanha neste ano que levou o time do Oeste para a Libertadores, mais uma vez. Mas, infelizmente, tem gente que erra nas declarações. Foi o que fez o então vice-presidente do Marcílio Dias, em uma live no Facebook. Ele disse com todas as letras que "o avião não precisa cair" para que o Marcílio "se tornasse uma potência" no futebol. Rapidamente a declaração repercutiu e Mauro teve que se desculpar. Após o insucesso do Marinheiro na segundona do catarinense, onde foi eliminado pelo Concórdia, ele pediu demissão do cargo.

6 - Pep Jorginhola: O Jaraguá foi o saco de pancadas da Série B do Catarinense, sendo rebaixado com méritos após uma péssima campanha. Em julho, o clube anunciou a contratação do técnico Jorge Luiz Santos, outorgando-lhe o apelido de "Pep Jorginhola", devido ao suposto futebol moderno aplicado aos seus times: "Podem esperar um time no estilo europeu em campo, porque minha base foi na Europa", declarou. Mas o futebol revolucionário dele não surtiu efeito: em dois jogos, seu time moderno tomou 14 gols. Foram duas derrotas, por 7 a 1 e 7 a 0. Dias depois, foi demitido.

7 - Roger Flores: o ex-atacante que virou apresentador no Sportv (e foi bombardeado várias vezes por suas atuações),
mostrou seus conhecimentos de matemática em uma rodada do catarinense. Em uma rodada que teve impressionantes 25 gols marcados em cinco jogos, o narrador André Lino chamou a atenção para o número: “Em Santa Catarina, em cinco jogos, foram 25 gols, Roger. Faça as contas para determinar essa média de gols altíssima aqui em Santa Catarina. Um abraço, bom programa”. Roger não demorou para fazer a difícil conta: "média de três por jogo!!!"Dá zero pra ele.

8 - Quebra-pau em Lages: o Internacional de Lages, que quase caiu e teve uma temporada para esquecer, entra na lista graças ao goleiro Neto Volpi, que já tinha sido alvo de polêmica semanas antes, com uma suposta proposta indecorosa, nunca comprovada, vinda de um dirigente do Paraná. Desta vez, ele foi conhecer o sereno de Lages, onde faz frio, e chegou tarde demais na concentração. Deu descontrole, briga feia, e o grandalhão acabou demitido, sem antes passar pelo hospital.

9 - Falha nossa - Às vezes, a pressa induz ao erro. Eu errei, você deve ter errado, todos erramos. Mas vamos concordar que um dos maiores grupos de comunicação do país precisa trabalhar para evitar erros, muito mais quando se cai em armadilha de perfil falso. Aconteceu com o novo Grupo NSC. Após a vexatória goleada sofrida para o Almirante Barroso, todos os sites do conglomerado anunciaram a demissão do técnico Marquinhos Santos, que havia sido postada por um perfil falso do Figueirense. Quando viram o tamanho do problema, tiveram que voltar atrás e reconhecer o erro. Provavelmente alguma cabeça de estagiário rolou. Marquinhos foi demitido dias depois, após a eliminação da Copa do Brasil para o Rio Branco, do Acre.


10 - O campo da discórdia - Almirante Barroso x Joinville foi o primeiro jogo da história do Campeonato Catarinense da primeira divisão a ser disputado em campo sintético. Mas o gramado artificial do Camilo Mussi tinha uma particularidade: linhas amarelas que marcam os quatro campos de society que são alugados durante a semana. Virou manchete nacional assim que as primeiras imagens apareceram. Além do mais, o campo era baixo, irregular e com muitas pedras. "Parecia que estávamos jogando no asfalto", disse o atacante Rossi, da Chapecoense. De fato, o campo não serviu de vantagem para o Barroso, que acabou rebaixado.


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