Catarinense 2018: Brusque

BRUSQUE FUTEBOL CLUBE
Fundação: 12 de outubro de 1987
Cores: Verde, Vermelho, Amarelo e Branco
Estádio: Augusto Bauer (particular, pertence ao CA Carlos Renaux) - 5.500 lugares
Presidente: Célio de Camargo (interino)
Técnico: Picoli
Ranking "BdR" 2017: 6o. lugar
Catarinense 2017: 4o. Lugar

O Brusque teve uma temporada bastante positiva em 2017 (que até poderia ser marcante por causa daquele jogo contra o Corinthians... mas deixa, virou história). Terminou o Estadual em quarto lugar, a frente de dois grandes, conseguiu classificação para a segunda fase da Série D e ainda uma ida inédita para a segunda fase da Copa do Brasil, que deu um belo reforço de caixa no time. Aliás, falar no Brusque para 2018 é falar no importante reforço de caixa que o clube recebeu. Se por um lado o time receberá merreca dos direitos de TV, pesa a favor a boa grana que vem em mais uma participação na Copa do Brasil e a movimentação realizada no final do último ano pelo empresário Luciano Hang, das lojas Havan. Ele reuniu em seu escritório todos os patrocinadores do clube e conseguiu que todos eles elevassem consideravelmente o valor do patrocínio. Some-se aí a vinda da Umbro para o fornecimento de uniformes, que é campeão de vendas. É algo que não tem volta: a rede de lojas, uma das maiores do país, estará cada vez mais dentro do clube. E não duvidarei se tornar um braço dela. Isso é assunto mais pra frente.

No ano passado, o Bruscão montou um time baratinho pra tentar o título da Copa Santa Catarina. Acabou derrotado na final para o Tubarão (mas mesmo assim ganhou vaga na Copa do Brasil com a ida da Chapecoense para a Libertadores) em um torneio que o clube não investiu pesado pra levar o título. Tanto que começou a Copinha com um interino. Após uma derrota no Sul do Estado, a diretoria resolveu, finalmente, contratar o técnico que comandaria o time para o ano seguinte. Aí surgiu a, para mim supreendente à época, escolha por Picoli, catarinense de Caibi, ex-zagueiro do Juventude e técnico do mesmo clube. Antes de chegar a Brusque, treinou dois times em São Paulo, Ferroviária e Capivariano. É uma aposta interessante do clube, em um nome que é novidade no Estado.

Reflexo deste Brusque de 2018, com caixa reforçado e com calendário bem interessante é o elenco que foi montado, talvez o mais caro da história de 30 anos do clube. Remanescentes do ano passado são o bom atacante Edu, que apareceu bem na Copa Santa Catarina, o goleiro Dida e o lateral João Carlos. Para a zaga, duas novidades de muita experiência: Douglas Silva, zagueiro revelado no Avaí com passagem pelo Vasco, e Antonio Carlos, zagueiro ex-Botafogo e São Paulo. Mais para a frente está o polêmico volante França, ex-Figueirense e o meia Dakson, ex-Vasco. Como se vê, a diretoria tratou de cercar-se de nomes de experiência reconhecida. E o técnico Picoli declarou, mais uma vez, estar muito satisfeito com o trabalho feito fora de campo.

Se esse investimento vai render, só os resultados dirão. Aqui, temos uma mescla de jogadores buscando vitrine, com aqueles que buscam mostrar que ainda podem brilhar relativamente no futebol nacional. Consolidada como a sexta força do futebol catarinense, o Bruscão quer subir mais um degrau. Foi quinto em 2016, quarto em 17 e tenta ser mais ousado em 18.



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