A polêmica da liberação da Arena Condá: porque não há critério único?

O problema que a Chapecoense enfrenta com a liberação da Arena Condá é exatamente a mesmo que o Joinville passou há exato um mês, na véspera da estreia do campeonato contra o Brusque: por causa de uma série de exigências, e principalmente o levantamento de uma barreira de acrílico bem alta, a Polícia Militar não quis liberar público.

No caso joinvilense, uma reunião com o comando em Florianópolis, com a presença de deputados e um aperto de mão fotografado, o estádio foi liberado e está recebendo torcedores normalmente.

Agora, a três dias do jogo Chapecoense x Avaí, depois da Arena Condá ter recebido até partida da Libertadores, vem de novo a tal da exigência do acrílico. A FCF teve que obedecer a ordem do órgão de segurança e vetou público no jogo.

As Arenas Condá e Joinville são novas, recém-reformadas e tem suas arquibancadas construídas de uma forma praticamente igual aos estádios de Copa do Mundo. Sem cerca, sem acrílico, sem alambrado.

Da mesma forma, o Augusto Bauer, o Municipal de Concórdia, os dois de Tubarão, só pra citar estes, tem uma configuração que permite, por exemplo, que objetos sejam jogados no gramado com tanta facilidade quanto seria em Joinville em Chapecó. Mas lá ninguém reclamou disso.

A perguntas principais são: por que isso? Por que não há uma igualdade nas exigências, seja para os estádios mais antigos ou mais modernos? Por que o Maracanã ou a Arena Corinthians não tem esse tipo de proteção e aqui é necessário a ponto de interditar estádio?

Não dá pra entender e, mais uma vez, nosso futebol perde de novo com mais esse desgaste.


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