Figueirense joga muito nos 90 minutos, mas acaba eliminado por Victor

Bruno Cantini / CAM
É complicado falar que o Figueirense foi eliminado "de cabeça erguida", porque a "não-ida" para a quarta fase da Copa do Brasil acarreta em quase 2 milhões de reais que não entram para o clube. Mesmo assim, o time jogou muita bola contra um adversário de Série A. Foi pra cima, buscou fechar espaços, e fez o Atlético tocar a bola de um lado para o outro atrás de uma brecha no bem postado time alvinegro.

No final, a eliminação veio pela circunstância. Não tem mais gol qualificado, e pela frente estava um dos maiores goleiros do país. O aproveitamento tinha que ser excepcional. Não deu e vida que segue.

Continua a boa impressão que temos do trabalho de Milton Cruz no início de temporada. Pode até parecer um contrassenso usar o termo "boa impressão" se o time ocupa a segunda colocação no Estadual e perdendo apenas um jogo, para o Galo, na temporada. A questão aqui é que o objetivo principal está na Série B, onde vale o acesso, em um campeonato desgastante. O caminho para a formação do time é correto e está bem encaminhado. Mas sempre há espaço para evoluir.

Em BH, o time fez tudo certo, nada que tenha que ser reparado nos 90 minutos. Um partidaço. Mas nos penais, não dá pra bater mal contra Victor. Esperava mais do próprio Jorge Henrique, que tem experiência em qualidade de chute. Mas estaria comentendo uma injustiça gigantesca ao criticar quem participa de uma disputa de pênaltis. É a vida e isso é o futebol.






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