Catarinense 2019: Chapecoense




ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE DE FUTEBOL
Fundação: 10 de maio de 1973
Cores: Verde e Branco
Estádio: Arena Condá (Municipal)- 20.000 lugares
Presidente: Plínio de Nes Filho
Técnico: Claudinei Oliveira
Ranking "BdR" 2018: 1o. Lugar
Catarinense 2018: Vice-campeão
Dono do maior orçamento do futebol catarinense (fala-se em R$ 50 milhões para a temporada), a Chapecoense entra na temporada 2019 aliviada em ter conseguido a permanência na Série A e, ao mesmo tempo, disposta a recuperar a hegemonia local, uma vez que acabou derrotada em casa na final única do ano passado para o Figueirense, tendo construído a melhor campanha em toda a fase de classificação. Os problemas do ano passado parecem ter sido reconhecidos. Foram falhas no mercado, na troca de peças e em atitudes que poderiam muito bem ter acabado em rebaixamento e uma queda muito significativa de arrecadação. O ano atribulado, inclusive, acabou na criação de uma chapa de oposição nas eleições do clube, algo que acho bastante saudável, por justamente fomentar o debate entre os sócios e forçar o vencedor a buscar as soluções. Referendado pela maioria, Maninho de Nês ganhou mais um mandato, com a missão de ter uma temporada mais tranquila.

Com a reeleição da diretoria, a permanência de Claudinei Oliveira foi sacramentada. Ele conseguiu fazer com que a Chape permanecesse na Série A, mas não teve boas passagens no Sport e no Paraná, que acabaram caindo para a segunda divisão. Mas é necessário dizer que são poucos os que aceitam assumir um clube na situação que estava a Chape, recobrar a confiança e conseguir o resultado final. Agora, Claudinei tem a oportunidade de planejar uma temporada desde o início, onde terá, além do Catarinense, as primeiras fases da Copa do Brasil (contra o São José de Porto Alegre) e Sul-americana (contra o Unión La Calera, do Chile). Não há opção de "usar" o início do ano para estudos, como o Avaí planeja, por exemplo.

O elenco poderá chegar a 35 atletas, com um orçamento já estruturado, o que permitirá ao time usar o que tem de melhor para tentar mais um título estadual. Uma boa parte do time do ano passado permaneceu, o que garante um mínimo de entrosamento já no início da temporada, pesando apenas a questão física. Peças como o atacante Wellington Paulista, o lateral Bruno Pacheco e os volantes Amaral e Márcio Araújo permaneceram em Chapecó. Por outro lado, aconteceram as saídas do goleiro Jandrei, vendido ao Genoa (ITA), que garantiu bons Euros no caixa do clube, e do atacante Leandro Pereira, peça importante na reta final do último campeonato Brasileiro. O zagueiro Fabrício Bruno é outro que deve deixar o clube, chamado pelo Cruzeiro mesmo depois do empréstimo acertado para esta temporada. A diretoria foi ao mercado e trouxe dois jogadores conhecidos do futebol catarinense: o bom goleiro João Ricardo, de 30 anos, revelado no Brusque e de muitas temporadas no América-MG, e o atacante Renato, que foi tirado do Avaí com uma proposta financeira dita irrecusável.

Aqui não há discussão: com o orçamento que o clube tem e o elenco já contratado, a Chapecoense é a maior favorita para a conquista do título Estadual. Não só pelo poderio financeiro em si, mas pelo fato dos concorrentes não terem investido tanto, guarando forças e dinheiro para o Brasileirão. Mas favoritismo existe na teoria e precisa ser confirmado na prática. No ano passado, a Chape não teve sucesso e entregou a paçoca para o valente time do Figueira. A mentalidade para 2019 e não permitir escorregões e garantir mais um troféu de campeão para a região Oeste.


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