Catarinense 2019: Criciúma

CRICIÚMA ESPORTE CLUBE
Fundação: 13 de maio de 1947 (como Comerciário. O nome mudou em 17 de março de 1978)
Cores: Amarelo, Branco e Preto
Estádio: Heriberto Hulse (particular) - 20.000 lugares
Presidente: Jaime Dal Farra
Técnico: Doriva
Ranking "BdR" 2018: 4o. Lugar
Catarinense 2018: 4o. Lugar

O Criciúma e seus bastidores sempre bastante atribulados. 2018 foi um ano que não fugiu do script: o time até teve um campeonato estadual honesto, terminando na quarta colocação. Mas fora isso, deu tudo errado: eliminação na Copa do Brasil para o Cianorte e uma série B que o time flertou forte com o rebaixamento, mas acabou se salvando graças ao ex-técnico Mazola Júnior, que pegou um time mal montado e conseguiu um mínimo de coesão para ficar na mesma divisão. A torcida está revoltada com o presidente Jaime Dal Farra e não é sem razão: já tem um tempo que o Tigre está devendo bons resultados, o clube contrata jogador a rodo e tudo termina em tristeza. Para 2019, o cenário até é de animação. Não para de chegar jogador no aeroporto de Jaguaruna, mais ou menos repetindo a receita de outros anos. A esperança é saber se a qualidade desse time em campo vai ter uma melhora significativa.

Dentro desse processo de tentar algo novo, veio a indicação de Ricardo Rocha como uma espécie de "conselheiro" do presidente, e de Doriva, ex-Vasco e São Paulo, para treinador. Ele não tem colecionado boas sequências na história recente. A maior delas foi no Bahia, em 2016, com 36 partidas. Depois vieram Santa Cruz, Atlético-GO, Novorizontino, Ponte Preta e CRB, sem chegar aos 20 jogos em nenhum deles. Ele tem, agora no Criciúma, uma ótima chance de tentar desmentir esses números, justamente em um dos Estaduais mais acirrados do país. Terá que mostrar resultados imediatos para trazer a exigente torcida tricolor para o seu lado.



O Criciúma é o time mais "animado" desta pré-temporada. Caiu de cabeça para montar o time no Estadual, sem pensar na filosofia de testes que, por exemplo, Figueirense e Avaí pretendem fazer. A diretoria foi agressiva no mercado e trouxe muita gente, como o volante Zé Augusto, do Brasil-Pel,  o bom meia Daniel Costa, do CSA, o atacante Reis, do Vila Nova, o goleiro Bruno Grassi, do Grêmio, e até o veterano lateral Maicon Sisenando, titular da seleção brasileira na Copa de 2010. Uma boa mexida no plantel, que dará trabalho ao técnico para fazer essa turma funcionar como time.

O Tigre dá o recado que quer já mostrar resultdo no campeonato estadual, que não conquista desde 2013, quanto bateu a Chapecoense no Oeste. É um time que tem um elenco bem interessante para uma Série B, apesar de criar um ponto de interrogação na minha cabeça sobre o valor dessa folha diante do que entrará no Brasileirão. Agora vem a parte pior: várias foram as oportunidades que jogadores chegaram e não funcionaram coletivamente. Agora, a bola está com Doriva. Se der conta do recado, poderá levar o Tigre a mais uma final. Do contrário, engrosará a lista dos times que tiveram seu comando por pouco tempo.


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