Catarinense 2019: Hercílio Luz



HERCÍLIO LUZ FUTEBOL CLUBE
Fundação: 22 de dezembro de 1918
Cores: Vermelho e Branco
Estádio: Aníbal Costa - Particular (10.000 lugares)
Presidente: Fábio Mendonça
Técnico: China Balbino
Ranking "BdR" 2018: 8o. lugar
Catarinense 2018:  8o. lugar




O agora centenário Hercílio Luz passa por um momento importantíssimo em sua história. Se manteve na primeira divisão (terminou o último estadual em oitavo lugar, a frente do Inter de Lages no saldo de gols), garantiu vaga na Série D deste ano e, por pouco, não conseguiu uma vaga na Copa do Brasil, perdendo o título em casa para o Brusque nos pênaltis. Além disso, foi confirmada uma notícia que muda muita coisa para o Leão do Sul: a área do Estádio Aníbal Costa foi vendida para um grupo de investidores por R$ 12 milhões, e a diretoria está atrás de uma área para a construção da sua nova casa. Enquanto isso, poderá continuar no seu atual campo. O investimento será muito útil para arrumar a casa, se preparar para o futuro e, de quebra, jogar em um estádio novinho. Uma atitude ousada, que o torcedor espera ter sido a mais correta.

O Hercílio pegou do rival Tubarão o seu treinador para 2019. O ex, Edson Vieira, que levou o time até a final da Copinha, não ficou. Foi muito criticado (e com razão), pela forma defensiva que encarou o Brusque na final, mais se preocupando em se defender do que buscar a vitória, que valeria ao clube importante 500 mil reais de cota de participação. Perdeu o cargo, e a diretoria foi atrás de China Balbino, recém demitido do Atlético. Ele não é conhecido em Santa Catarina mas goza de boa reputação no Rio Grande do Sul, onde tem extensa ficha. Iniciou nas categorias de base do São José, vindo a assumir depois o time profissional. Em 2017, levou o time até às quartas de final da Série D (o Zequinha subiu neste ano para a C). Também passou pela Chapecoense em outros anos, como auxiliar.

O time hercilista para o Catarinense 2019 é a base da Copa Santa Catarina, o que considero ser uma tática perigosa, até porque o torneio de segundo semestre é de nível técnico bem inferior ao estadual. Peças principais daquele time estão aí, como o goleiro Tigre, o zagueiro Zé Antônio, o experientíssimo volante Rudnei, ex-Avaí, Figueirense e Criciúma e o meia Jaílton, ex-Joinville. Lá na frente, o time apostará mais uma vez no artilheiro do ano passado, que veio do futebol amador para mostrar que ainda tem lenha para queimar no profissional: Lima, de 36 anos, o maior goleador da história do Joinville. Ele teve passagem pelo Brusque na Série D e Santa Cruz na C do ano passado, deixando o clube por causa de um sério problema familiar. Retornou a Tubarão para a Copa SC, e lá permaneceu. Fez 9 gols com a camisa do Leão, sendo o grande responsável pela permanência na primeira divisão.

A diretoria promete anunciar quatro contratações, que já chegam atrasadas, uma vez que o campeonato está próximo de começar. O time já entrará pressionado no campeonato: depois da derrota em casa para o Novo Hamburgo, em jogo amistoso, China Balbino teve que enfrentar a insatisfação dos torcedores, indignados com o baixo rendimento. Isso não é nada bom para o início de uma temporada. Será que a decisão de manter a base da Copinha foi uma boa ideia? Os resultados dirão.



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