Catarinense 2019: Metropolitano

CLUBE ATLÉTICO METROPOLITANO
Fundação: 22 de janeiro de 2002
Cores: Verde e Branco
Estádio: Sesi (Particular) - 6000 pessoas 
Presidente: Valdair Matias
Técnico: Marcelo Mabília
Ranking "BdR" 2018: 12o. Lugar
Catarinense 2018: Campeão da Série B



Depois de passar um ano na segunda divisão, o Metropolitano conseguiu "bater e voltar", e retornar à primeira divisão em 2019. Depois de cair em último lugar em 2017, o torcedor de Blumenau ficou praticamente um ano sem ver o time em campo. Com os pés no chão, o time foi montado com orçamento enxuto para a segundona. Não começou bem o campeonato, terminando em quinto o primeiro turno. Mas engatou uma reação na segunda parte, terminando o campeonato na quarta colocação geral. Enfrentou o Camboriú e conseguiu o acesso fora de casa. Depois, foi para a final e, de novo fora de casa, conquistou o primeiro título oficial da sua história, dentro do estádio do Marcílio Dias. Vaga assegurada, hora de se planejar para o ano seguinte. Em novembro, o então presidente Saulo Raitz renunciou ao cargo de presidente alegando problemas de saúde. Em seu lugar assumiu o vice Valdair Matias, ex-presidente do Samae de Blumenau. Dias depois de sua posse, ele anunciou o retorno do empresário Ericsson Luef ao comando do futebol. Luef, que é empresário da cidade, foi candidato derrotado à eleição para deputado federal e é, até abril, um dos vice-presidentes da Federação Catarinense de Futebol. Traz consigo a experiência de quem conhece o caminho e as dificuldades já conhecidas de se fazer futebol em Blumenau.

O técnico campeão da Série B do Estadual permanece no comando do Metrô. Marcelo Mabília, de 46 anos de idade, chegou em julho ao clube, quando a campanha era bem preocupante, e deu conta de arrumar a casa. Vindo de bons trabalhos no Inter de Lages e Tubarão, Mabília conseguiu fazer o time jogar de forma mais compacta e garantir uma vaga nas semifinais. Depois, com o time crescendo na reta final, conquistou o objetivo e o título sendo azarão nos dois confrontos. Depois da conquista, ainda comandou o time na Copa Santa Catarina, onde não fez boa campanha. Permaneceu em Blumenau onde conta com um bom retrospecto e toda a confiança da torcida verde para fazer um bom trabalho.


Assim como outros clubes por aí, a dificuldade financeira tambem passa pelo Metrô. Colegas da cidade informam que o custo do time gira em torno dos R$ 100 mil mensais, forçando o clube a investir na juventude e não errar muito nas contratações. Do elenco campeão da segundona, permanece o craque do time, o habilidoso meia Ari Moura. Da leva de novidades, destacam-se o experiente volante Michel Schmoller, que disputou a Série C do ano passado pelo Joinville, e o retorno de ninguém menos que Mariano Trípodi, atacante argentino de 31 anos, que está em sua quarta passagem pelo clube. Tanto Schmoller quanto "El León" podem ser diferenciais no time do Metrô, que tem muitos jogadores jovens e precisa de peças experientes para funcionar em campo.

Assim como o Marcílio, o Metrô não terá Série D para jogar, o que fará o time encerrar temporariamente as atividades em Abril, já que a Copa Santa Catarina é só no final da temporada. Isso pode ser uma dificuldade para que a diretoria consiga boas opções no mercado. De toda forma, é um reinício do clube, que permaneceu muitos anos seguidos na primeira divisão, caiu, e conseguiu retornar já na temporada seguinte. A missão agora é permanecer e, quem sabe, beliscar uma vaga na Série D de 2020.


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