A Chapecoense precisa de um real Comandante. Mas deve ter um "Bombeiro" já conhecido
Ha um returno de campeonato pela frente, e uma certa proximidade entre os times de fora do Z4, algo que dá pra se reverter, ainda que seja muito, mas muito complicado. Sem muito o que procurar no mercado, o negócio, primeiro, é arrumar e disciplinar a casa, ou arrumar a cozinha, como diz um amigo meu. E isso passa pela escolha de um treinador que tenha a capacidade de fazer isso. Mas, pelo que informam os amigos do Oeste, o caminho vai ser um já conhecido, que deu certo em alguns times, e muito errado em outros.
Bom, os intrépidos colegas informam que Lisca vem aí. Sou crítico do seu trabalho, mas entendo que, dentro do prazo de validade, ele consegue dar uma agitada e, numa dessa, consegue tirar algo do time. Se conseguir, vai fazer umas doideiras como subir no alambrado, dançar pra torcida, emplacar umas fotos e fazer uma graça. Se não der certo, a diretoria vai pagar o pato pela escolha.
Certo é que a escolha a ser feita é pra tentar remediar um processo completamente atrapalhado de montagem do elenco em 2019. Muita gente cara veio, gerando problemas no caixa e sem resultados convincentes. Aquela perspicácia em olhar boas oportunidades no mercado parece ter ficado pra trás. Ou será que pagar salário de 6 dígitos para um zagueiro como Gum é uma boa?
Não veio o comandante, mas deve chegar um Bombeiro pra apagar incêndio e dar uma chacoalhada. Lisca é a versão novela das 7 de Argel, hoje no CSA, e que está na polêmica após ser gravado falando umas verdades. Enfim, que dê tudo certo. E que fique aqui registrado que, caso a Chape caia para a Série B, não há terra arrasada. Tem quem caiu da A para a D em anos quase seguidos. E esse time contratou Lisca pra fugir do rebaixamento e não deu certo.
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