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Top 10 dos micos do futebol catarinense em 2015

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Terminou um ano conturbado no futebol de Santa Catarina. Trapalhadas mil, muitas ações do tapetão e, claro, troféu de campeão roubado. No fim, deu pra separar os dez principais. Lista pronta, vamos lá. Eis o tradicional Top 10 dos micos do futebol de Santa Catarina em 2015! 1 - Pepinão 2015: O número 1 da lista foi o mais fácil de todos. O campeonato bradado pelo presidente da FCF como "o melhor de todos os tempos" teve três times escalando jogador irregular, decisão acontecendo mesmo sabendo que poderia dar problema e, fechando com chave de ouro, a "taça" mais feia já entregue nesse Estado roubada da Toca do Coelho. A tampa de pepino sumiu, e não se sabe se está na casa de alguém ou repousando no fundo do rio Cachoeira. O final todos sabem: a volta olímpica (que eu e muitos outros narraram) não valeu em nada e o campeonato ficou sob júdice durante meses até a decisão do STJD. Culpa dividida entre o Joinville, que não deveria ter escalado André Krobel em um j

O Ranking "BdR" do Futebol Catarinense em 2015

Com o ano terminando, o Blog traz dois dos seus tradicionais posts: além dos micos do ano, que serão divulgados na próxima semana, é a vez do nosso ranking. O Blog do Rodrigo apresenta o seu ranking de clubes pelo sétimo ano consecutivo. O Ranking "Blog do Rodrigo do Futebol Catarinense 2015" traz, com base nos resultados de cada clube na temporada, a classificação dos melhores do Estado. Tem uma diferença básica para o ranking da CBF, que conta apenas competições nacionais, enquanto este também conta o Estadual e eventuais participações em competições internacionais. Este exercício serve para ver o andamento dos clubes dentro do cenário doméstico, somando suas atuações a nível nacional e internacional com o torneio do primeiro semestre. Também mostra todos os times que estão em atividade em Santa Catarina ou estiveram até 2013 em qualquer divisão. Quem não passou pelo Blog antes, o ranqueamento do ano passado está  aqui , e os critérios de cálculo estão no post anterio

Vem aí o "Ranking BdR" 2015

O ano de 2015 está terminando, e pela sétima vez o Blog está já fazendo os cálculos para a divulgação do  Ranking "BdR" do Futebol Catarinense 2015 , onde são analisados apenas os resultados em campo das equipes, dando peso maior àquelas competições mais importantes. A nova classificação será divulgada nos próximos dias.  Aqui neste link está o Ranking do Ano passado. Os critérios para definição do ranking, assim como no ano passado, são os seguintes: Serão considerados os resultados dos clubes nas últimas TRÊS temporadas (2013, 2014 e 2015). Os pontos conquistados por cada equipe serão considerados, e não os títulos. O cálculo para se chegar aos pontos ganhos em cada jogo é feito da seguinte forma: Para jogos de campeonatos estaduais, pega-se os pontos ganhos no jogo (1 ou 3) x  1 x  (valor do campeonato) Campeonato Catarinense Divisão Principal (Série A)- 10 Campeonato Catarinense Divisão Especial (Série B)- 6 Campeonato Catarinense Divisão de Acesso (Série C)-

A menos de dois meses do campeonato, sai Ibirama, entra Guarani

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A desistência do Atlético de Ibirama pela segunda vez mostra aquele lado sombrio do futebol catarinense, onde nem tudo são flores fora das séries A e B. Uma irreponsabilidade sem tamanho. O time vai, participa da reunião, decide sobre o campeonato, sai na tabela e resolve cair fora, jogando a bomba em outro clube, que vai ter que se virar para montar time, arrumar o estádio e achar dinheiro. Na minha opinião, a FCF errou. Deveria ter subido o Tubarão, e eu explico o porque. Quando aconteceu aquele problema com a Chapecoense em 2010, o campeonato não havia encerrado. A licença do Ibirama veio antes da decisão e, alegando isso, a FCF jogou o Atlético para a lanterna e segurou a Chape na primeira divisão. No mesmo ano, o Próspera desistiu de participar da segunda divisão. A Federação chamou o Guarani, vice-campeão da terceira do ano anterior. Que coincidência. Em 2014, outro caso semelhante na segundona. Alegando falta de recursos, o Imbituba anunciou desistência. A FCF, então, ch

A carta do Delfim

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Como em uma campanha política, o presidente da FCF soltou uma carta à imprensa ontem bradando aos quatro ventos que é a solução para o futebol nacional. Falou em formalizar a Liga, não fixar o seu próprio salário, enfim.... vendeu a sua proposta. Aqui temos uma briga de pessoas que se eternizam no comando do futebol e não dão brechas pra outras pessoas. Delfim, e quem é catarinense sabe, não representa solução nem modernidade. Está brigado com Del Nero, ajudou a formalizar a Primeira Liga (que pode nem sair no ano que vem) e, na condição de dissidente, faz o discurso da mudança, coisa que não praticou nas três décadas à frente da Federação Catarinense. Tudo o que o Estado construiu nesses anos é mérito dos clubes, esses sim guerreiros que lidam com as dificuldades para serem grandes no futebol nacional. Mas, mesmo assim, quero que ele assuma a CBF. Aí ele terá que renunciar ao comando da FCF e assumirá um homem ligado aos clubes, que é Rubens Angelotti, por um bom tempo braço-dir

Festa de um, tristeza de outro

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* Publicado no "Notícias do Dia" de 07/12/2015 Coube a Marcão, o talismã, sair do banco de reservas para fazer o gol que manteve o Figueirense na Série A. Teve festa, mas não é um gol de título. O time passou raspando, teve muitos problemas durante o campeonato e uma escolha equivocada de treinador depois da saída de Argel. Tudo ficou para a última rodada. O alvinegro teve dificuldades, mas fez a sua parte contra um Fluminense misto, mas que não amoleceu a partida. Contou com o insucesso do Avaí, que não mostrou em São Paulo nada muito diferente das últimas partidas. Chegou a estar na frente, mas esbarrou na maior qualidade do adversário. Acabou rebaixado nos pontos desperdiçados pelo caminho. 2016 promete ser um ano muito duro para o Leão, já que o orçamento é bem menor na Série B e o clube tem as sérias dificuldades financeiras. Fosse no meio do campeonato, o empate em Itaquera seria até bom. Mas pela circustância da rodada final do campeonato, acabou sendo fatal

Férias

O blogueiro está em férias, e retorna no dia 7.

Figueira e Avai tiveram atuações pífias. JEC teve um triste capítulo com o rebaixamento consumado

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Se no meio de semana a rodada foi altamente favorável para a dupla da capital, o mesmo não dá pra dizer do domingo, onde o Figueira empatou com uma Chapecoense em férias, o Avaí tomou um banho de bola do Fluminense e o Joinville oficializou o que já era certo, sendo rebaixado com total merecimento após sua 19a. derrota no campeonato. Assessoria JEC JEC que entrou em campo contra o Vasco com aquele velho discurso de "jogar com dignidade", uma das máximas mais furadas do futebol. Depois da derrota para o Avaí e o iminente rebaixamento, o time entrou em campo sem interesse, apenas para cumprir tabela. Tomou 2 a 0 no começo do jogo sem esboçar reação. Conseguiu uma pequena reação quando o time vascaíno morreu fisicamente. Nada de novo. Mesmo time ruim, com um que de falta de vontade. Não teve entregada não, faltou qualidade mesmo. Para piorar o que já estava ruim, vieram as desculpas pós-jogo. O presidente Nereu Martinelli foi infeliz ao criticar torcida e empresariado loca

Fórmula do estadual: fácil de entender e bom para todos

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Assessoria FCF Nem parece verdade, mas a fórmula do campeonato catarinense 2016 é simples, e agrada aqueles que querem uma final. Sou fã dos pontos corridos, mas nesse caso, com dez times, acho que cabe a final. No Brasileirão tem disputa por G4, Sul-americana, 4 vagas de rebaixamento. Aqui é um campeão e dois rebaixados. Quem não for pra Copa do Brasil pode acabar entrando via ranking. O regulamento é simples e já foi usado em 2007 e 2008, quando o campeonato tinha doze clubes. Foi observada a possibilidade de título para o campeão dos dois turnos, o que é mais do que justo. Os clubes pequenos ganham calendário, os grandes não terão a exigência de dar tudo de si em nove datas para escapar do quadrangular da morte e a final acontecerá com os ganhadores de cada etapa. Há uma segunda chance no returno para quem teve problemas na arrancada. Só fica a dúvida se haverá uma ou duas finais, por causa das datas no calendário. Mas dá pra encaixar, até porque a primeira fase da Copa do

Quando ninguém esperava, Avaí vence e manda o JEC de vez para a Série B

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Jamira Furlani / Avaí FC Acompanhando as estatísticas de Avaí x Joinville, notei que, aos 30 minutos do segundo tempo, o tricolor tinha 70% de posse de bola. Mandou no segundo tempo, via o adversário correr atrás. Como o futebol tem das suas coisas, a incompetência foi punida com uma jogada avaiana pela direita que acabou no gol de Everton Silva. Vitória importante do Leão que se mantém fora do Z4, assim como o Figueirense, que contou com a ajuda do péssimo árbitro Francisco Carlos Nascimento para bater o bom time da Ponte e também conquistar três pontos importantes. A partida traz reflexos. No Joinville, não se viu nada muito diferente, por exemplo, dos jogos fora de casa contra Inter e Ponte, só pra citar dois. Mesmo com os adversários dando espaços e chances, o ataque era tão incompetente que acabava deixando o outro time acreditar e conseguir o gol sempre em jogadas pela direita do ataque. E por onde saiu o gol do Avaí? Erros de marcação a parte o tricolor, que contratou um c

Brasil venceu em cima dos talentos individuais

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Rafael Ribeiro / CBF A seleção do Dunga venceu o Peru sem brilhantismo. Serviu para se manter no grupo de classificação e prorrogar a esperança de dias melhores para o time nas próximas rodadas, em 2016. Veja bem: o Brasil não é um time. Enfrentou o Peru, que é um time. Limitado tecnicamente, mas é um time que, diga-se de passagem, ficou bem a frente na última Copa América. Ricardo Gareca errou na armação do time peruano, montando duas linhas de quatro, algo bem diferente da vitória sobre o Paraguai. Aceitou a pressão. E como a seleção venceu? Com seus talentos individuais. Willian e Douglas Costa jogaram uma bola redondinha e abriram o caminho para a vitória.  A torcida baiana, que historicamente não é tão crítica quanto a do sul, foi embora feliz e extasiada. Eu não vi nada de mais. Poucas linhas de passe, falhas de posicionamento, enfim, faltou um melhor espírito de coletividade. Vem aí o Uruguai, que terá a volta de Suárez, e o Paraguai, que já foi um time perigoso e qu

Os pontos corridos no Estadual

Os clubes decidiram pela fórmula de pontos corridos no próximo campeonato catarinense, o que eu entendo ser uma escolha corajosa, mas que tem suas vantagens. É um tipo de campeonato fácil do torcedor entender, com garantia de número de jogos para todos. Pode ser que tenha final, se a FCF der um jeito com a CBF para arrumar mais uma data que faça possível a realização das decisões. Espero que, para o ano que vem, os clubes não se esqueçam de colocar no regulamento a possibilidade de título direto para quem levar os dois turnos, para evitar a piada nacional que aconteceu no passado. O cenário mais provável é o de turno e returno sem decisão, igual ao campeonato brasileiro. É necessário avaliar os prós e contras. Por um lado, o time mais regular será premiado com o título e os piores acabarão rebaixados. Em outro aspecto, há a possibilidade de partidas serem esvaziadas no segundo turno caso os times já não tenham mais chances. De repente, um time que joga a Copa do Brasil pode botar u

Brasil achou o empate em Núñez. Para ser um time falta muito

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Rafael Ribeiro / CBF A Argentina dominou o primeiro tempo e vencia o jogo com a máxima justiça. O time do Brasil tentou se organizar minimamente e conseguiu um gol fruto de um passe estranho de Daniel Alves (daqueles que tem 90% de chance de dar errado) e o rebote de Lucas Lima. Pior para os argentinos, claro. Não venceram ainda nas eliminatórias e terão pedreita na Colômbia na próxima rodada. Mas pelo menos, ele são um time. Jogaram como um time. O Brasil não é time, e vai levar um longo tempo para se transformar em um. Neymar não apareceu, e como era até esperado, o time sumiu. Douglas Costa deu um pouco de brilho e participou do lance do gol. O time pode e deve jogar mais, até para não correr riscos de uma classificação certa. Vencendo o Peru, não vai haver desespero na tabela. Mas definitivamente, e sem julgar se a geração é boa ou ruim (esse debate será eterno), não temos um time. Coisa que a Argentina tem há tempos.

Metropolitano vai de Jaraguá e, surpresa, Paulo Pelaipe

O Metropolitano acertou com o Juventus uma parceria para mandar seus jogos no Estadual no João Marcatto, em Jaraguá. O estádio lá está legal. Passou por umas reformas esse ano para a segundona e só precisa de uma manutenção no gramado. De resto está OK. Pesa contra, claro, a distância para o torcedor ir pra lá, seja por Massaranduba ou Pomerode. Mas é o que o clube pôde fazer, depois de tomar uma rasteira do Sesi que, segundo matéria publicada hoje no UOL, recebeu R$ 1,4 milhão do governo federal para uma obra que não tem garantia de ficar pronta até as Olimpíadas, e sem nenhuma delegação ter mostrado interesse em fazer seus treinamentos por lá. O Metrô não teve um bom ano no campo e sofreu com problemas financeiros. Na contramão disso, anunciou a contratação do executivo Paulo Pelaipe, ex-Grêmio e que, não faz muito tempo, estava no Flamengo. Não entendi muito essa conta, até porque o clube não nada em rios de dinheiro. Será interessante acompanhar esse trabalho de um dirigente de

Saída de Kleina, o "fato novo" do Avaí a quatro rodadas do final

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André Palma Ribeiro / Notícias do Dia Gilson Kleina teve sua saída confirmada do Avaí com doze pontos ainda a serem disputados na Série A. Em linhas rápidas, ele perdeu a mão na montagem do time há algum tempo, encontrando soluções mas sem dar continuidade a elas nos jogos seguintes. Perdeu o prazo de validade. Claro que o time não está na posição de ameaça só por causa dele. Há um componente importante chamado limitação do grupo, que precisa de Marquinhos para ter um diferencial. Como ele não está inteiro, o time inteiro sente. Penso que, se a diretoria quisesse trocá-lo, teria que ter feito antes, talvez depois da derrota para o Palmeiras. Tinha a questão da multa. Houve, também, o interesse da Ponte Preta. O presidente bancou e mandou ficar. Tarde demais? Só o resultado final vai dar a resposta. Pressionado contra a parede por torcida, imprensa local e porque não dizer pelo caixa, já que estourou o problema de salários atrasados, a diretoria avaiana apelou pra velha tática

Figueira e JEC perderam mais uma oportunidade. Vasco se aproxima e põe mais drama na briga contra o rebaixamento

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Luiz Henrique / Figueirense FC E segue a novela daquela briga ingrata contra o rebaixamento, onde todo mundo patina e, com o final chegando, aumenta a dramaticidade da disputa nestas quatro rodadas finais. O Figueirense acabou parando em Victor e foi punido por isso, tomando uma dolorida derrota no finalzinho. Faltou calma e pontaria, já que o time enfrentava um adversário desesperado para vencer e adiar a festa do título do Corinthians. Quando a chance apareceu, ela não foi aproveitada. Aí, faltou atenção na recomposição da defesa. Dátolo aproveitou a bagunça na área para marcar o gol. Se tivesse vencido, o alvinegro abriria cinco confortáveis pontos do primeiro time do Z4. Agora está a apenas dois, com o Vasco vencendo mais uma, e uma pedreira fora de casa contra o bom time da Ponte Preta. Considerando que também há um confronto direto de Goiás e Coritiba, uma nova derrota pode custar a perda de uma posição ou até de duas, já que o Avaí vai receber o Joinville na Ressacada.

Feliz 2016, Chapecoense

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Assessoria ACF Nervos no lugar, aplicação e confiança no seu potencial. Esse foi o tripé que comandou a arrancada final da Chapecoense que garantiu a permanência na Série A. E o jogo contra o Fluminense foi bem um reflexo disso. Contra um time pressionado e campo molhado, o Verdão saiu atrás, conseguiu o empate num belo cruzamento de três dedos de Maranhão, virou, tomou o empate e conseguiu a virada numa jogada de qualidade. A Chape já pode planejar 2016, com uma temporada que teve uma atuação regular no Estadual, participação histórica na Sul-americana e um Brasileirão que teve um início sensacional, com uma queda que causou preocupação, até a reorganização da casa com Guto Ferreira. Missão cumprida e final de ano tranquilo. Agora vem aí todo aquele processo de remontagem. Muita gente vai embora e, mais uma vez, o bom faro da diretoria será desafiado. Agora, com muito mais experiência. Nervoso é apelido Iniciei esse texto com nervos no lugar, algo que falta e muito para o

Mais uma vez: como é difícil fazer futebol em Blumenau

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Portões trancados do Sesi no Catarinense 2014 Pela terceira vez na sua história, o Metropolitano vai ter que achar um lugar para jogar no campeonato catarinense. Em outras temporadas, o clube já teve que mandar partidas em Timbó e Brusque. Parece que o Sesi não quis ser parceiro e deixou o clube mais uma vez sem pai nem mãe, com as opções de mandar os seus jogos em Jaraguá do Sul ou em Itajaí. Um óbvio prejuízo financeiro quando as contas do Metrô já não vão nada bem. E se os públicos dos jogos no Sesi já não são aquela maravilha, ficam ainda mais prejudicados com o deslocamento até o João Marcatto ou o Dr. Hercílio Luz. Enquanto isso, a classe política de lá fica enrolando quando se fala na concepção de um estádio que atenda os interesses do futebol da cidade sem todos os entraves que o Sesi bota no caminho. Ser dirigente de futebol em Blumenau é coisa pra heroi. Tudo conspira contra e o pessoal não desiste.

Chape perdeu a chance de carimbar sua permanência. Na luta contra o Z4, Goiás foi o vencedor da rodada

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Francieli Constante / Assessoria ACF A Chapecoense tinha a chance de abrir oito pontos de Coritiba e Goiás e ficar muito mais tranquilo na briga para permanecer na Série A. Seria uma distância muito confortável. Acontece que o time não conseguiu bater o Atlético-PR com um jogador a mais em campo por um bom tempo. Weverton foi o nome do jogo, sem dúvida. Mas faltou aplicação e pontaria. Comparando com a épica vitória sobre o River Plate, faltou futebol. A luta contra o rebaixamento vem se caracterizando por poucas vitórias de quem está no desespero. Nos confrontos diretos, caso de Coritiba x Figueira, deu empate. Voltando a bater numa tecla que já falei por aqui, uma vitória faz muita diferença, em um cenário cheio de empates e derrotas. Em cima disso, o grande vencedor da rodada foi o Goiás, que ao bater o Inter chegou aos 34, passou o Coritiba e ficou a um ponto do Avaí (3 pontos nos últimos cinco jogos) e Figueira (com uma campanha recente melhor, oito pontos nos últimos 15 dis

Ninguém arranca, e o JEC para na sua falta de qualidade

E segue a novela. Aqueles times da parte de baixo não vencem uma partida para dar um passo enorme na classificação. Vão empatando, e as rodadas passando. Abriu-se aí um canal para que a Chapecoense aumente sua arrancada. Se bater o Atlético-PR neste domingo, serão oito pontos de frente para o Coritiba, primeiro da zona de rebaixamento. Já pode começar a preparar o ano novo. O empate do Figueirense pode até ser considerado positivo. Era confronto direto e não permitiu que o Coxa o ultrapassasse. O Avaí enfrentou campo pesado e perdeu a chance de vencer em casa um Cruzeiro que já planeja o próximo ano. Sem muitos detalhes, já que trabalhei em Ponte Preta x Joinville. Desse jogo, posso falar um pouco. Depois de empolgar a torcida com as vitórias sobre Coritiba e Figueira, o JEC perdeu para o Inter jogando bem, sem competência pra concluir a gol. Deixou o adversário, em uma péssima noite, "achar" um gol e vencer a partida. Contra a Ponte foi absolutamente igual. O tricolo

A vitória que foi pra história. Por muito pouco, Chape não eliminou o campeão da América

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Lancepress / Divulgação / Notícias do Dia Torcedores de todo o Brasil sofreram junto com os fanáticos da Chapecoense. Erro de arbitragem, defesa do goleiro, bola no travessão... Teve de tudo. Não faltou entrega, sangue frio e aplicação para esse time. Venceu o River campeão da América e só não levou por um desses detalhes que o futebol tem. Faltou um gol que estava ali, tão perto... ficou no quase. Mesmo com todo o clima de euforia que cercava o jogo, o Verdão precisou de 15 minutos, se muito, pra espantar a ansiedade. Botou a bola no chão e pressionou o River que, acuado, não conseguia encaixar o seu jogo. O canal para a vitória estava em cima do inseguro defensor Balanta, a bola queimava nos seus pés. Me impressionou o sangue frio do time. Não perdeu o foco depois do erro de arbitragem na falta não marcada em Ananias, e nem depois do gol de Sánchez. Entrou para o segundo tempo sabendo o que fazer. Conseguiu marcar e fez um senhor abafa. Venceu, mas não seguiu em frente. Uma pen

Buscando o equilíbrio

* Publicado no "Notícias do Dia" de 27/10/2015 Parece que os times da parte debaixo da tabela do Brasileirão não querem engatar uma arrancada e preferem deixar tudo para o finalzinho. Com a rodada do final de semana, a situação da luta contra o descenso praticamente não mudou, com a Chapecoense muito perto de garantir sua permanência e os lanternas Vasco e JEC ficando a quatro pontos de uma possível escapada.  O medo de perder tem feito os times atuarem com uma precaução muito grande. Diferentemente do que se espera nessa situação, você não vê aquela agressividade típica de quem precisa de resultado. A arbitragem, sempre ela, novamente apareceu em grande estilo, não marcando um pênalti claro no Scarpelli e vendo uma falta de Rômulo na Arena Condá que simplesmente não existiu. Seriam possíveis dois pontos que, na situação que o campeonato anda, podem fazer uma falta tremenda. Duas vitórias seguidas podem significar para Figueirense e Avaí uma tranquilidade quase permane

Novamente, o JEC perde a chance quando ela aparece

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Assessoria Internacional O Joinville foi para Porto Alegre de certa forma motivado depois das duas vitórias em casa. A tabela colaborou e o time tinha a chance de, efetivamente, encostar na briga contra o rebaixamento. Mas acabou se repetindo uma antiga novela: quando as portas se abrem, o time não quer entrar. O Inter não jogou absolutamente nada. Ficou tocando a bola e não criou perigo para Agenor. O tricolor que teve as duas melhores oportunidades nos pés de Anselmo: no primeiro tempo, faltou calma para passar, no segundo, boa defesa de Alisson. Aí o Joinville não pensou em pressionar. Acabou punido numa falha absurda de defesa ao deixar o baixinho Vitinho cabecear sozinho no meio da área. Sem vontade, não tem gol. Sem pressionar, não tem chance. Aí Ricardo Bueno, um zero a esquerda no jogo, sai mais uma vez machucado. Entrou Edigar Junio, que se escondeu atrás da marcação. Aí fica difícil. Tem mais uma oportunidade fora de casa para o JEC fazer o crime, que é sábado q

Seis times, quatro caem

* Publicado no jornal "Notícias do Dia" de 20/10/2015 A rodada do final de semana do Brasileiro teve importância extrema na luta contra o rebaixamento. Apenas dois times venceram, o que criou duas novas situações. A Chapecoense, depois da vitória espetacular em Porto Alegre, abre distância para os outros e pode, se vencer os dois jogos que terá em casa contra Avaí e Atlético-PR, chegar aos 44 pontos para sacramentar sua permanência na Série A. Já a vitória do JEC juntou o bolo daqueles que brigam contra a degola. Apenas cinco pontos separam o Figueirense, 15º, do lanterna Vasco. Virou um campeonato a parte de seis times onde dois escapam, com alguns confrontos diretos no meio. O final de semana trouxe alertas para a dupla. A defesa do Avaí não mostra solução, com uma coleção de erros que tira a confiança no time. Irá a Chapecó enfrentar um adversário embalado e que voltou ao bom ritmo do primeiro turno nas mãos de Guto Ferreira. Já o Figueira, que em Joinville passou bem

O empate e o factoide

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Sobrou polêmica no Maracanã. Mais uma vez, a confusa arbitragem que está complicando o Brasileiro apareceu com tudo em Vasco x Chapecoense. Teve de tudo, pênalti mal marcado, não marcado, falta. No fim das contas a Chape voltou pra casa com um ponto importante, em um jogo que teve que segurar uma pressão forte do adversário. Para o Vasco, sobrou muita reclamação. Sabe o que é factoide? É quando você diz algo que é inverídico ou que não tem comprovação na imprensa pra agitar. Também é conhecido por "jogar para a torcida". Eurico Miranda fez isso. Seu time, que demorou muito para arrancar no campeonato, perdeu dois pontos e ele precisava descarregar em alguém. Centrou fogo no Delfim e num suposto favorecimento ao futebol catarinense, que rala lá na parte de baixo da tabela para não cair para a segunda divisão. Uai, se houvesse tanto favorecimento assim, os quatro não estariam mal na fita, correto? Não sou daqueles que nutrem admiração pelo Delfim, mas dessa vez ele virou

Bons e maus momentos

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Assessoria Figueirense FC A parada de dez dias para as eliminatórias da copa foi um período precioso para todos os clubes do Brasileirão. Tempo importante para aprimorar o que está dando certo e ajustar o que não funciona. Enquanto o Figueirense retornou a campo e conseguiu bater o Flamengo mantendo um bom volume de jogo e o JEC conseguiu uma importante vitória sobre o Coxa, o Avaí voltou a apresentar os erros de sempre, morreu no segundo tempo e acabou sendo presa fácil para o Sport. O Figueira, depois de vencer o Goiás com muita aplicação e vontade de vencer, repetiu a receita contra o Flamengo. Foi rápido, confundiu o adversário que dava espaços e tinha problemas para se organizar, e acabou vencendo com autoridade. Apostou em uma pressão forte no início do jogo para marcar território. Conseguiu segurar a tentativa de reação rubro-negra no início da etapa final e voltou a pressionar, principalmente na velocidade de seus atacantes. Não perdeu o foco em momento algum e acabou pre

Vitória apenas protocolar

A seleção brasileira cumpriu a sua obrigação. Não dá pra dizer que há um clima tão decisivo assim num jogo contra a Venezuela, até porque a obrigação de vitória transcende toda e qualquer situação nas eliminatórias. Foi até fácil, facilitado pelo gol no primeiro minuto. Aí foi só administrar daquele jeito, com falta de padrão tático e qualidade bastante duvidosa. Tipo do jogo que não dá pra se tirar conclusão alguma de melhora. Passou, venceu, fez a obrigação, segue o bonde. Dunga fez alterações que podem ser consideradas interessantes, mas impossíveis de dizer se realmente surtiram efeito e se derão um bom volume de jogo contra a Argentina. Gostei da saída de Jefferson para a entrada de Alisson e a colocação de Ricardo Oliveira, artilheiro do brasileiro e que está numa ótima fase, no comando do ataque. As eliminatórias apenas começaram e a seleção jogará assim, pressionada até o final, depois do vexame na Copa. Vem por aí dois jogos complicados.

A luta pela viabilidade da "Primeira Liga"

Os dirigentes da Liga Sul-Minas-Rio pressionam e tentam viabilizar o seu campeonato. Foram para a CBF, onde teoricamente foram bem recebidos. Teoricamente, pois existem federações que não aceitam bem a ideia. Mas me parece evidente que esses cartolas diminuíram a pedida. Não vai ser mais um campeonato para se sobressair aos estaduais. Tem mais cara de um pequeno torneio de verão. Claro que, com o menor número de datas, a pedida financeira diminui. É o tal do semear agora para colher depois. A proposta da agora denominada Primeira Liga, um nome que me agrada por ser um possível início de uma "Premier League" brasileira, é tentar se encaixar no já apertado campeonato nacional. São seis datas de fevereiro a abril. Imagino que seriam retiradas da primeira e segunda fases da Copa do Brasil, quando elas se desdobram em mais que dois dias para ida e volta. Não haveria folga para os clubes, já preocupados com Estadual, Copa do Brasil ou Libertadores. Mas é o que dá. Nesse esque

As vitórias incríveis de Chape e Figueira e o "quase" avaiano

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Lancenet / Notícias do Dia As torcidas de Chapecoense e Figueirense vão levar as histórias desse final de semana adiante por um bom tempo. Enquanto o alvinegro passou por cima do Goiás e da arbitragem para conseguir uma virada importantíssima, a Chape deu mais um sacode em time grande. Depois do Inter no ano passado, agora o Palmeiras vai carregar o rótulo de ser vítima do Verdão do Oeste em Chapecó. O Avaí poderia ter se juntado a esse clube, tendo tudo para vencer o Vasco. A triste exceção é o JEC, uma caricatura de time que entrou em campo para não perder do Flamengo. A Chapecoense triturou o Palmeiras jogando bem, algo que preocupava tanto depois de um bom primeiro turno. Foi aplicado, teve sangue nos olhos, apertou o adversário, mostrou uma outra vibe em campo. Até William Barbio, jogador que nunca teve destaque, jogou muito! O resultado foi consequência da retomada dessa força, em muito conquistada depois da classificação para a próxima fase da sul-americana. A moral está

Chapecoense faz história ao enfrentar o River

A Chapecoense contou com a torcida de muitos Brasil afora em uma disputa de pênaltis pra lá de tensa contra o Libertad. Com bola rolando, o time saiu atrás no começo da partida, empatou logo depois, teve Vanderson expulso e segurou apostando na sua competência nos penais. Deu certo, com 100% de aproveitamento. Quem diria que aquele time que disputava Série D até uns anos atrás iria enfrentar o poderoso River Plate, o campeão de tudo no continente, com a volta em Chapecó. Com certeza, um feito que ficará para a história, não importa o resultado. Agora, o foco volta para o Brasileirão e o jogo complicado contra o Palmeiras no final de semana. Aí vem uma situação bem curiosa. Inegavelmente que a conquista contra o Libertad eleva a moral do grupo para a Série A. O time ganha confiança em um momento importante. Diferente do Figueirense, que desistiu completamente da Copa do Brasil e colocou um time 100% reserva em campo, depois de ter eliminado Avaí, Botafogo e Atlético para chegar à sem